CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DIA DO POETA





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DIA DO POETA
Hoje o dia do poeta
E joaninha sem saber
Não fez um poeminha
Mas vai já escrever,

Se não estivesse nesta casa
Nem ficava a saber
Joaninha levanta a asa
Pois tens muito que aprender
E assim a joaninha
Para o vivendo criança seguiu
Não teve um minuto de parança
Mas foi o melhor que conseguiu,
E na esperança de poeta ser
Vai continuando a sonhar
Mesmo com o seu pobre saber
Abre as asinhas e anda a voar
Joana Rodrigues 20/10/2014




















Hoje é dia de festa no Céu e na Terra, há uma união poetal.
Entre os poetas que aqui ainda estão e os que já partiram para o palco lá no Céu, fazer um lindo recital!
Hoje é Dia do Poeta que ousa sonhar sempre e embalar os sonhos dos que adormecem.
Nos versos sensíveis das poesias que, engravidam que dão à luz, que geram que criam!
Hoje é um dia muito especial, por ser o Dia do Poeta, poeta que sofre por amor e escreve desnudando seus pensamentos.
Vestindo os desnudados, dando voz aos mudos, fazendo sorrir os tristonhos, levando esperanças aos desalentados!
Hoje é o dia da Ilustre intelectualidade, dos que não se calam por covardia, nem por omissões.
Dia do Poeta, que faz de sua escrita, versos de poesias, versos de poemas, versos de canções!
Viva o Dia do Poeta Romancista
Viva o Dia do Poeta Trovador
Viva o Dia do Poeta Versátil
Viva o Dia do Poeta Lirísta
Viva o Dia do Poeta Sentimental
Viva o Dia do Poeta Brasileiro
Viva o Dia do Poeta Universal!
Paulina Rodrigues
20/10/2014

INFANCIA...

Infância
Em enxerga velha e rota nascido,
Onde também nasceram meus irmãos,
Sobre a cama de lenho carcomido,
Construída com as próprias mãos
De meu pai que desta poda sabia,
Entre quatro paredes toscas,
Telha-vã, soalho de afiadas lascas,
Às vezes com fome e frio adormecia.

No regaço de minha mãe, sentada
No escano, à lareira, aos serões,
À luz baça da candeia pendurada
Na parede e da labareda dos tições,
Ouvia entusiasmado, sedento,
Estórias fantásticas de encantar
Da boca de quem as sabia narrar:
Meu pai, meu herói, meu alento.
Descalço, calças rotas nos joelhos
E no rabo, mais uns amiguinhos,
Aos pinchos pelas sebes e quelhos
Da povoação à procura de ninhos,
Fazendo uma razia a fruta alheia,
Qual bando de pardais famintos
Revoando à volta dos recintos,
Conscientes da próspera tareia.
Outras vezes jogávamos ao pião,
À cabra-cega, ao arco e gancheta,
À bola, com tudo que havia à mão,
Até andar atrás duma borboleta.
Alguns, além da escola não faziam
Mais nadinha a não ser brincar,
Outros tinham tarefas a executar
Outros ainda pela rua iam e vinham.
Toca a levantar seu mandrião,
São horas de ir para a escola,
Toma lá este bocado de pão,
Olha os livros, mete-os na sacola,
Logo que saias da escola vens
Direitinho para casa, ouviste?
Dizia minha mãe com o dedo em riste
Reforçando assim as suas ordens.
Depois da escola não havia diversão,
O colegial dava lugar ao vaqueiro
Que cedo se iniciou na servidão.
Comia à pressa e ia ter ao lameiro
Onde o gado pascia distraidamente,
E por lá ficava até ser noitinha cuidando
Dele, cantarolando e assobiando
E tocando flauta destramente.
Comigo na escola andava uma miúda
Por quem me apaixonei seriamente.
De adolescência precoce era graúda.
Ela sabia e não tinha nada de inocente.
Os seus cabelos são da cor do carvão,
Compridos, sobre as costas ondeantes,
Os olhos como sóis, de marfim os dentes,
Os lábios róseos, os peitos enchiam a mão.
Quase a entrar na puberdade,
A quarta classe feita de fresquinho,
Continuava como até ali sem liberdade
Para vadiar na rua um pouquinho.
Que raiva ver os amigos a brincar
E não poder acompanhá-los!
Sem querer passei a invejá-los,
Inveja que acabou por passar.
Tinha um amigo que me seguia
Para onde quer que fosse, o Dogue,
Que não dormia durante o dia,
Sempre atento este buldogue
Anão às lindas e fofas ovelhinhas,
Farejando em todas as direções,
Acatando as ordens sem objeções,
Indo à procura das reses perdidas.
Leonel Anjos Neves

ERA UMA VEZ...

Era uma vez
Dois gatinhos abandonados
Um deles se lamentava
Dizendo que era um vira latas
E por isso ninguém o amava...

O outro tristonho dizia ser preto
E diziam trazer azar
Por esse motivo pegaram
E na rua jogaram...
E assim os dois se lamentavam
O que mais eu desejo
Era um leite quentinho
Dizia o gato pretinho...
Eu queria ser um gato guerreiro
Daqueles que mete medo
Não esse gato bobinho
Que sai abanando o rabinho...
Irá Rodrigues- cheirinhodepoesia

: TELAS NA IMAGINAÇÃO

.

Em mares caravelas barcos avela
em imaginação desenhos mil
pinturas em telas!
Paixão por pintura desenvolvi
na alma em cada cantinho
na minha mente recordo e gravo
com carinho!
Na minha mente pinceladas
na tela rabiscadas por mim
mares flores bosques enfim!
Estas maravilhas na minha
mente, telas!
Eu guardo em segredos
num cantinho cheio de amor
e carinho!
AUTORIA:CARMEM MARQUES
16H.59M 22/1O/2014
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MARIA JOAQUINA


Maria Joaquina, aquela menina
Brinca de roda, Ginga bambolê
Pula corda Gosta de prosa
Conta caso e ainda faz rima.
A noite envolta da fogueira...
Ler livros de cordéis.
E com isso, ela já tem admiradores fieis
Ela também conta historias danadas
E da muitas risadas.
Maria Joaquina, menina...
Menina preparada e de muita estima!
Querida por todos no lugar em que mora
Adora frutas, gosta de amoras
Se tiver algo para ela fazer...
Ela faz no ato! Agora.

Antonio Montes 22/10/14

É... ME DISSE


Quando pequeno, a minha mãe me dizia
Ela me disse sim! Ela sempre me dizia
Era uma hera bela e a minha mãe seguia
os seus dias me dizendo... Ela me disse
tanta coisa! Eu ainda me lembro... Que
dias bons àqueles dias! Quando ainda
pequeno era bom, tudo que a minha
mãe me dizia, que felicidade que alegria!
O meu pai, um dia me falou... Ele também
me disse! Disse-me sim, ele sempre me
disse. O meu irmão mais velho também
disse. Enfim meu pai, minha mãe, meus
irmãos todos me disseram às coisas que
eu ouvi dizer. Hoje eu cresci e estou
dizendo essas coisas pra você.
Coisas que os meus pais...
Disseram-me bem por isso eu sempre
acreditei. Depois ganhei idade e coisas
escutei... No radio e também na TV,
no celular, ouvi de você.
Nas comunidades e também nas cidades
Nada me deixa alegre, nada me deixa
triste... Pois estão dizendo às coisas que:
A minha mãe me disse.

Antonio Montes 22/10/14

VIVENDO CRIANÇA


A pequena indiazinha Tukay, de seis anos é muito feliz e peralta.
Ama a sua aldeia e aprendeu com seus pais a respeitar e valorizar a natureza!
Tukay sobe tão rápido nas árvores e ainda aposta com os macacos.
A danadinha de cabelos negros corre descalça na mata espantando os veados e outros animais!
Minha Tukay, vivendo criança, no rio brinca com os botos e com outras índias.
Tukay aposta corrida na praia com as cunhatãs, elas ajudam as tartaruguinhas a chegarem logo nas águas frias!
Pois o sol brilha forte e quente, mas Tukay não se importa, pois ela tem em suas veias o sangue quente de guerreira.
É dona de um lindo sorriso que alegra até o sol que sorrindo para ela lhe diz:
Tukay linda cunhatã, seja sempre feliz vivendo criança!
Paulina Rodrigues

SINAL VERDE

SINAL VERDE
Abram espaço vem passando
Um sorriso se alegrando
Esse sorriso gente querida
É a mais linda lição de vida...

Um sorriso só faz bem
Seja dado com sinceridade
Tipo pingos de chuva
Que cai da tempestade...
Só não vale aquele sorriso
Cheio de maldade
Sinal verde alerta piscando
Um sorriso vem passando...
O sorriso de uma criança
Leva tempo e não se esquece
Ele alegra a nossa vida
E o nosso coração se aquece...
Um sorriso que vem da alma
Mostra os dentes se alarga
Vai de bochecha a bochecha
Traz a ternura nos acalma...
Parem todos no sinal
Um sorriso vem passando
Então sorria bastante
O sinal está se alegrando...
Irá Rodrigues

A BARATA JOSEFINA...

A barata Josefina
Dorme no paletó do vovô
Acorda na madrugada
Toma sopa na cozinha
E vai acordar a vizinha...

Juntas foram na feira
Pegou carona num carro velho
Só pegava descendo a ladeira
Não tinha banco nem espelho...
À noite a barata Josefina
Saiu na rua de camisola
Colocou peruca loira
E foi pedir esmola...
Irá Rodrigues

GAROTO NO MURO...

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ANJINHOS CAÍDO DO CÉU...

Anjinho caído do céu
Criança
Quem é esta garota de loiros cabelos,
De olhos azulados, com um lindo chapéu...
De boca pequena, de pés pequeninos,
Mas parece um anjinho caído do céu.

É toda formosa de pele bem clara.
De rosto bonito e encantador olhar,
Quando ela passa cheia de graça,
O povo que passa, resolve parar.
Pois no mundo até então, nunca se tinha visto,
Criatura tão perfeita, de beleza tão grande,
Que ao vê-la qualquer mortal perde a voz,
Se ela é da terra ou de outro planeta,
O mais importante é que está entre nós.
Vivaldo Terres

INFANCIA TRIUNFAL,,,

Infância triunfal
A lua surgiu faceira
Entre estrelas a brilhar
Iluminou as palmeiras
E as faces tão brejeiras
Da criança a sonhar

Tenra haste pequenina
Uma flor desabrochando
Crescia a bela menina
Sorridente e tão traquina
A família toda amando
Delicada, linda e honesta
Mamãe ficava feliz
Parecia sempre em festa
Pra brincar lá na floresta
Quimeras que sempre quis
Levava os irmãos pequenos
Chamava amigos queridos
Os dias eram amenos
Mágoas ganhavam acenos
O amor fazia sentido
Crescer feliz a brincar
As gabirobas colher
Lá no meio do pomar
Com as flores do amar
Gostosura de viver
E assim a vida caminha
E crescer é natural
Lembrança no peito aninha
Fica na testa a estrelinha
Da infância triunfal
Elair Cabral
Imagem: Mela Alves
24/10/14

CASA DA VOVÓ

Casa da vovó
A casa da vó Maria é uma joia de aconchego
Sem medo de ser feliz a criançada gargalha
Na calda do doce mais doce não pode aceitar espanto!
Recanto de carinho o amor em flor farfalha

Na frente tem um campo que se joga futebol
Sol e chuva não importa o que vale é alegria
Todo dia bem cedinho na festança do arrebol
Girassol de cozinheira nos quitutes da Maria
Faz um bolo delicioso e chama o time todinho
Quentinho com leite mel a criançada faz festa
Floresta de mil cantares a vovó é só carinho
Cantinho dos sonhos onde o amor se manifesta
A noite tem histórias de monstros, heróis e fadas
Contadas com tal magia a encantar os pequenos
Serenos, dormem a sonhar com a infância encantada
Embaladas nas canções do vento que sopra ameno
De manhã todos acordam com sorrisos no olhar
Cantar rumo a cachoeira respirando natureza
Beleza das convivências é vovó Maria amar
Morar com vovó Maria a criançada deseja!
Elair Cabral

JOANINHA E A LIBELINHA


Encontrei a minha amiga
Joaninha ela se chama
muito doce e muito querida
mas por tudo ela reclama.

Aborreceu-se com a libelinha
Isso nem tem cabimento
Nem parece teu joaninha
Teres com a libelinha um
Tal aborrecimento,

Pensas tu minha amiga
Porque não levaste com as asas dela
Ela pode ser muito bonita
Mas ao levantar voo,o espaço é só para ela

Não sejas egoísta joaninha
Com boa vontade se consegue
Dizes tu minha amiguinha
Até sonho que aquela asa, me persegue

JOANA RODRIGUES 24/10/2014

UM ALUNO, UMA CRIANÇA...

Um aluno, uma criança
Um aluno.
Uma criança.
Uma pergunta.
O que você quer ser quando crescer?
Um traficante!
Aquela resposta abalou-me.
As lágrimas verteram dos meus olhos.
Cinicamente o aluno ironizava a minha compaixão por ele.
Não vou desistir!
Utilizarei a educação para tocar o seu íntimo.
Ainda verei o seu nome imortalizado entre os grandes pensadores, filósofos e mestres da humanidade.

Autor: Dhiogo José Caetano

O SAPO...

O sapo
Se achando velho e rejeitado
Resolveu sair pra rua
Sentou na grama insatisfeito
Ficou parado olhando a lua...

As estrelinhas piscando
Faziam dança no lago
O sapo mais animado
Lembrou-se do seu casamento
O dia que foi abandonado...
E assim o sapo coitado
Querendo mesmo ser amado
Sairia ainda na madrugada
Para encontrar outra namorada...
Irá Rodrigues- cheirinhodepoesia...

O CRAVO E A ROSA


No jardim da poesia bela rosa está tão triste
- não porque o cravo tenha brigado outra vez com ela -
mas porque a vil saudade, traiçoeira, inda persiste
em manchar de sangue e dor os seus versos nesta tela...

No jardim da poesia lado a lado eles cresceram
se gostando e até trocando juras de um eterno amor,
mas num dia tenebroso muitos as rosas colheram
levando do cravo o bem, deixando-o somente a dor...

E, com o passar dos anos, em caminhos paralelos,
rosa e cravo em si guardaram os seus momentos tão belos
de ternura, paz, carinho e um amor que jamais vistes...

Hoje o cravo faleceu, rosa triste então murchou
na amargura da saudade, recolhendo o que restou
do que chamam, na verdade: Um grande amor sem limites!

GILSON MARINHO

O CÉU É CEGO...

O Céu é cego
Ou olha para o lado
Ou não tem apego
Pelo filho amado
Ou anda distraído
Ou está cansado
Ou anda esquecido
Ou está zangado
Ou não é
Omnividente
Ou perdeu a fé
Certamente.
Anda distante
Da maioria dos mortais
Devia estar vigilante
Além do mais.
Leonel Anjos Neves
Imagem: Google

A MENINA DE TRANÇAS LONGAS...

A menina de tranças longas
De rostinho corado
Olhos arregalados
Vestido bordado
Sapatinho dourado...
De traços delicados
Um sorriso encantado
A menina que não andava
Nas ruas flutuava...
De olhar esverdeado
Um jeitinho admirado
Aquele sorriso cativante
Deixava o rosto corado...
Menina de tranças longas...

Irá Rodrigues

MEU PAI










MEU PAI
Meu pai esperava tanto por mim que ficou grávido junto com a mamãe Linda.
Eu ia crescendo dentro da barriga da mamãe e papai de atenção e cuidados de mamãe Linda cuidava!

Ainda na barriga da mamãe Linda, meu pai já me beijava e comigo conversava.
Meus pais já estavam perto de me darem à luz e foi feito chá de bebê, até fita rosa nos cabelos do meu pai foi colocada!
Meu pai estava na recepção da maternidade no dia em que eu nasci, vi meu pai e ele era bonito, grande e forte.
Eu com minha mãozinha segurei com força o dedão da mão do meu pai, ele me parecia um Lorde!
Meu pai dava-me mamadeira enquanto eu em seus olhos verdes olhava.
No seu colo eu dormia, enquanto papai ficava a me ninar e se admirar!
Fui crescendo e crescendo também o amor pelo meu pai e suas brincadeiras.
Brincamos de bola, de esconde-esconde, ele me faz de aviãozinho, brincamos de bonecas...
Meu pai é muito especial, ele me leva ao Parque de Diversão, ele ler bastantes Histórias e estórias para mim.
Meu pai me leva para pescar, me leva ao Rodeio, me leva nas festas da minha Escola Lazarin...
Quando meu pai viaja, geralmente ele me trás uma lembrancinha para me presentear.
Gosto de lembrar de uma vez que meu pai me levou para fazer uma trilha em meio ao vento frio e a neblina!
Amo meu pai e meu pai me ama
Quase todas as noites meu pai me deixa dormir um pouquinho na cama dele, antes de eu ir dormir na minha cama!
Paulina Rodrigues

O MACACO...

O PARDAL E A GALINHA

"O pardal e a galinha " Jorge Pincoruja
Hoje desceu o pardalito ..
Esse que vive no beiral
Com esse jeito tão bonito
Veio a festa no quintal .

Sempre bem desembaraçado
E com esmerada educação
Pediu a senhora galinha um bocado
Da sua rica ração .
E a galinha sorridente ...
Da simpatia do pardalíto
Deu-lhe um copinho de aguardente
Para ele molhar o bico
Depois de bem saciados
Foram a passear pelo quintal
Os outros pássaros descurtiam animados
Enquanto o galo lia o jornal
Ficaram grandes amigos os dois
O pardal e a galinha
Até convidaram uns bois
Mais a gata da vizinha
E neste picnic de amizade e fartura
Dos bichinhos do meu quintal
É lindo ver a ternura
Naquilo que mais nos dura
De tratar a todos por igual
Ira AMIGA este poeminha vc pode colocar na pagina das crianças

MUNDO AZUL,,,

Mundo azul.
Mergulho nas letras da canção
Boiando no céu em azul.
Lanço mão do eu interior
Para de achar em preto e branco.
Precisei andar entre escorpiões
Abraça meus medos e seguir.
Usei as estrelas para rimar
Um caminho de volta donde sair.
Um mar de sílabas e plural
Feito por humanos enfeitiçados
entre harmoniosas poesias.
Tive medo mas não desisti
Fiz da rosa uma opção
Da ação um caminho
Do vento um cobertor.
E só dependia de mim
enxerga um mundo todo azul.
E do caos um horizonte
Onde eu possa enxerga vc
Amo de minha vida.
.

Carlos Alexandre da Conceição

MEU CASTELO DE PAPEL...

Meu castelo de papel.
Eu e meu castelo de papel,
Realidade ou ilusão,
Suspense e aventura.
Sou herói sem lutar,
Um guerreiro no calabouço,
Preso por meus pesadelos.
Não uso espada
pois meu lema é buscar
um menino
com alma poética.
Já fui plebeu por nascimento,
Transformado num palhaço,
Erguido feito palha....
Sem ter direito algum
de prosar minhas canções.
Porém fiz do meu castelo
minha lira cantada em harpa.
Um refúgio desmascarando
minha inspiração poética,
num encontro entre dois mundos.
Minha realeza
feito um castelo de papel.
Até porque sou
Feito de papel.

HISTORIA DO PASSAFDO...

A minha versão de um conto tradicional que ouvi de meu pai há muitos, muitos anos:
Era uma vez um burro muito velhinho, cansado, sem dentes e manco.
O dono, um velho moleiro de cabelos brancos, como o animal já não pudesse fazer nada, nem mesmo que quisesse, um dia abriu-lhe a porta do curral e disse-lhe comovido: meu amigo, meu companheiro, não consigo ficar contigo, vai-te embora sem demora.
O burro que levara a vida inteira alombar sacos de centeio da aldeia para o moinho, e de farinha do moinho para a aldeia, triste e sem destino, meteu os pés ao caminho.
Andou sozinho durante um dia, cheio de moscas, mordiscando um arbusto aqui, uma planta ali, descansando de vez em quando para recobrar as forças.
Em pleno estio, num local ermo, sedento, valeu-lhe um rio.
Dessedentou-se e refrescou-se e continuou sem saber para onde ia. Andou, andou sob um calor abrasador, arrastando-se como podia.
Encontrou um cão desidratado e faminto deitado no chão poeirento. Parecia morto de tão absorto. Mas quando o cão o viu foi tal a alegria que sentiu que da morte desejada renasceu. Parece que um milagre aconteceu!
Contou então o cão ao burro a razão que o levou àquela situação. A história é triste, começou por dizer, tão triste que só pensava em morrer. Durante muitos anos fui acarinhado e bem alimentado pelos donos. Nessa altura defendia os rebanhos dos lobos de noite e de dia. Mas os anos passaram, envelheci, e aquele amor que sempre recebi, jamais o vi. Um dia deram-me uma malga de caldo e disseram-me, eis o saldo. Nem queria acreditar, uma vida inteira a trabalhar para ser posto na rua de forma nua e crua num piscar de olhos. Desde aí passei fome e sede até chegar aqui.
O burro e o cão tornaram-se amigos e ambos seguiram enfrentando perigos.
Na berma da estrada, cercada de mato, encontraram um pato de papo vazio. Com ele meteram conversa, e ele contou-lhes a sua vida adversa. A dona, perversa, quis fazer dele uma refeição como fez com seu irmão. Um dia ouviu-a dizer que tinha de ser, então ele fugiu e ela nunca mais o viu.
Os três prosseguiram na demanda de um lugar onde morar.
A pastar num lameiro, junto de um outeiro viram uma cabra. Foram ter com ela. Em jovem devia ser bela, mas agora estava velha e de beleza falha.
A sua história era autêntica, idêntica à do burro, do cão e do pato. Meu peito farto alimentou a prol, a criança e o gato. Depois o úbere secou e o destino ditou o resto. Agora não presto para nada por isso fui abandonada, contou com uma lágrima no olho.
Entretanto anoiteceu. Ao longe, bem além, viram uma luzinha, qual estrelinha de Belém a luzir no monte. Os quatro amigos unidos na desgraça, alcançaram-na de madrugada. Era um mosteiro abandonado, sem graça. A luz vinha do interior onde se pressentia clamor humano, talvez o decano, talvez ladrões, talvez um pobre à volta de tições.
Resolveram indagar, mas as portas estavam fechadas e não conseguiam alcançar uma janela. Foi então que o cão teve uma ideia genial, pôr-se-iam em cima uns dos outros até à altura ideal para ver o que estava acontecer dentro do claustro.
O burro, lampeiro, foi o primeiro, depois a cabra e a seguir o cão e por fim o pato que espreitou e viu dois homens e pôs-se à escuta. Um deles dizia: um para mim, um para ti, um para mim, um para ti. E assim dividia o fruto do roubo daquele dia. Farto daquilo, o pato gritou: e pra nós, não há nada!? Ao ouvir aquela voz estranha, os dois homens desataram a correr, a correr, e os quatro amigos passaram ali a viver.
Leonel Anjos Neves

MENINA DENGOSA...

Menina dengosa
Beleza lhe é coroa
Sabe que o mundo é uma bola
É linda e não fica à-toa
De estudar não enjoa
Gosta muito de ir à escola

Na volta faz a lição
Ajuda a mamãe no lar
Diverte-se de montão
Tem um meigo coração
Os amigos sabe amar
Com segurança caminha
Mas, é sensível, dengosa
Arruma sua caminha
Banha a boneca Aninha
Que bonequinha cheirosa!
No hallowenn não molesta
Sai com suas travessuras
Com os amigos faz a festa
Põe estrelinha na testa
Lambuza de gostosuras
Que beleza ser criança!
Amor seja o belo hino
Num ressoar de esperança
De que o amor só se alcança
No respeito aos pequeninos!
Elair Cabral
28/10/14

MARIA, MENINA EXEMPLAR!


Maria é uma menina alegre e linda
brincalhona, anda sempre a cantar
tem muitas amigas e sempre colorida
gosta de andar para todos ficarem a olhar!

Na escola, é boa aluna, gosta de estudar
em casa, boa filha mas não gosta de arrumar
prefere andar na rua e ás escondidas brincar
correr pelos campos e com os amigos falar.

Todos gostam dela porque ela é simpática
alegre e divertida mas preocupada também
com o sofrimento dos outros e triste fica
com a tristeza dos amigos e dos animais que tem!

Bernardina Pinto

ORAÇÃO E SORRISO...

Oração e Sorriso
por Maristela Ormond
Como a criança que ora
Quero que minha oração
Seja pela paz agora.
E em minha voz não haja alteração.

Deus sabe o quanto esse mundo
Necessita de cuidados,
Deus sabe que esse pedido não pode ser infecundo...
Deus sabe que necessita de amor ser circundado.

Como o doce sorriso da criança
Quero ver o mundo
Com os olhos cheios de esperança
Quero o sorriso mais puro
Quero o amor mais profundo
E a oração mais doce em meu coração procuro.

: CANTOS SUBLIMES


Canto de Rouxinol !
Canto da cotovia!
Estes cantos melodiosos
na minha alma sons de
cristais!
Ao acordar pela manhã
minha alma e coração
exulta de alegria !
Viver ao som destes sons
cristalinos pequenas doces
criaturas imensa magia
fascinio transmite a minha
vida!
Hó beleza !
Sensiveis conquistaram
meu coração nesta doce
harmonia!
Sublime acordar como uma
Rosa a desabrochar uma docura
de poesia no olhar!
Rouxinol e cotovia no meu
jardim esta maravilhosa
magia!
AUTORIA:CARMEM MARQUES
17H.25M 29/10/2014

VIDA SOLTA


Oh vida! Vida simples no arrebol
O viver é cheio saldável e sem nó
E os dias são inteiros, repletos de sol.
Quando é noite brada o silencio
E a escuridão é densa e propensa
E o coração voa em sentimentos.
A lua prateada esbanja a calma
Propaga harmonia e alegria!
A felicidade emana toda a alma.
Grilos cantam... Coruja voa
O curiango pelo caminho a pular
A vida ali é boa e vaga atoa.
A chuva no telhado se faz goteira
E os meninos correm sobre os pingos
Carregando pedras na algibeira.
Com a vara de pescar os lambaris
Vão pulando na tigela
Ali a vida é solta a vida é bela.
Antonio montes 30/10/14

LÍRIO OLHAR

LÍRIO OLHAR
Lá por de traz daquela serra
Tem noite de escuridão
Tem fogo e tem fogueira
Para aquecer o coração.

Casarão, quarto com corredor
Bruxa com vara de condão
Não, não assombre meu amor?!
Que o medo entristece o coração.
As historias, todas são de arrepiar
Acontecidas em dias de assombração
Uma noite, todos correram de lá
E se esconderão nas moitas do ribeirão.
Mas você sabe historias são historias
Contadas para o tempo passar
Tem lindas historias de glorias
E outras, encantos de lírio olhar.
Antonio Montes 30/10/14

O LIVRO...



















Ler um bom livro
É gostoso e faz bem
A gente entra na história
Viaja no mundo da fantasia
E faz parte da poesia...

Ler faz bem ao espírito
Tem letras nas folhas caídas
Tem frases nas estrelas do céu
Tem até um poeminha com sabor de mel...
Tem palavras vagando na rua
Tem poesia brincando na lua
Tem historias nas ondas do mar
Perdidas a navegar...
Leitura tem sabores
Uva com abacaxi
Morango com framboesa
Tem até laranja misturada com kiwi...
Quem não gosta de ler
O canto do passarinho
Quando desperta gritando
E o dia anunciando...
E o vento quando assobia
Faz aquela sinfonia
Parece a poesia
Vibrando de alegria...
Irá Rodrigues















O LIVRO
Meu amigo tão querido
Hoje eu vou te parabenizar
Meu livrinho preferido
Para sempre irei te amar...

Meu livro de historinhas
Livro didático também
Todos trazem seus saberes
Amo mais que ninguém...
Todos eles são abençoados
Meu verdadeiro tesouro
Meu livrinho meu amigo
Você vale mais que ouro...
Com meu livro eu quero voar
Chegar a todo lugar
Nas mãos das crianças
Suas historinhas vai encantar....
Irá Rodrigues








BOM DIA GRUPO! BOM DIA AMANTES DESSE AMIGO INSEPARÁVEL...
FELIZ DIA DO LIVRO!






















A menina que queria ser livro”
No inicio encantava-se com gravuras,
Lindas pinturas da natureza,
Animais da fazenda,
Uma mulher fazendo renda.

Depois encontro com as palavrinhas.
O A que se tornava ave,
A letra E um elefante,
A letra I uma índio,
A letra O tornava-se ovo,
A letra U uma bela Uva.
Como ela tão pequenina,
Não poderia também ser grande,
Unindo os caminhos.
Ela descobriu com seu melhor amigo,
O pequeno livro de letrinhas,
Que todo pequeno começo,
Leva um caminho de grande mudança.
Mela Alves30/10/2014

EVENTO HALLOWEEN




O EVENTO HALLOWEEN NO VIVENDO CRIANÇA..





















Bom diaaa
Poção Do Amor
A poção vou inventando
Bem forte, bem poderosa
Os mistérios revelando
Seguir pela vida amando
Que poção maravilhosa!

Elair Cabral












SOU UMA BRUXINHA
Adoro fazer magia
Daquela que contagia
Gosto de travessuras
Adoro espalhar alegria...

Gosto de voar na minha vassoura
No meu feitiço coloco a paz
Ninguém saberá desfazer
Agora vamos ver quem será capaz...
Vamos lá fazer a magia
No fogo caldeirão fervendo
Um punhado de amor
Para espantar a dor...
Que aflige as criancinhas
Bruxinha boa é assim
Só faz feitiço de bem
Com raminhos de jasmim...
Irá Rodrigues - cheirinho de poesia








Bruxinhas
São fadinhas noturnas
Que saem na rua
Brincam com as crianças
Em noite sem lua...

BOM DIA!
Irá Rodrigues




Mela Alves Engraçado que sou uma bruxinha
Que morre de medo de morcego
Que adora o reflexo do mar

Mas não se olha no espelho...legal

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SOU UMA BRUXINHA
Mas uma bruxinha do bem
Aquela que não faz mal a ninguém
Nem feitiço sei fazer
Bem que gostaria de aprender...

Assim enfeitiçaria os amigos
Com magias de felicidades
Que o amor nunca se perdesse
Nem as verdadeiras amizades...
Sou bruxinha do bem
Queria mesmo era saber voar
Andar na vassoura é cansativo
Para alcançar as estrelas e poder tocar...
Engraçado que sou uma bruxinha
Que morre de medo de morcego
Que adora o reflexo do mar
Mas não se olha no espelho...
Feia eu sou nem precisa me dizer
Adoro fazer umas maldades
Fingindo que sou criança
E me lambuzar de chocolates...
Sou uma bruxinha do bem
Nunca faço mal a ninguém...
Irá Rodrigues cheirinho depoesia








BRUXINHA TRAVESSA
Pegou a vassoura da mamãe
No meio da floresta escondeu
Olha que bagunça ficou
A casinha que nunca varreu...

Irá Rodrigues
BOA TARDE!












Tenho saudades
Dos redemoinhos da minha infância.
Do meio do pó ele aparecia,
O menino de uma perna só.
Chegava fazendo lambança
Bagunçando tudo que via pela frente.
Cachimbo na boca
Touca vermelha
E muitas travessuras em mente.
Feijão queimado
Animais agitados
Açucar no recipiente de sal
Menino levado, isso não tem graça!
Diria tia Anastácia.
Saudades do chão batido
Dos sítios da minha infância
Da vida que seguia seu fluxo natural.
Hoje os redemoinhos são de tempestade e dor
Talvez essa tenha sido sua maior travessura
Roubar de nós um pouco do nosso amor.
Joana Tiemann







Mela Alves Ferve carinho, companheirismo e amizade
E em noites de lua cheia, saio voando
Espalhando emoção pela cidade- Muito lindo teu poema adorei parabéns ,que multiplique o sorriso nesta festa

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Sou uma bruxinha travessa
Vivo às avessas com meus sentimentos
Toda a bruxa que se preze
Tem a sua tese e eu tenho a minha
Bruxinhas do bem
Existem também
No meu caldeirão o ingrediente em maior proporção é o amor
Ferve carinho, companheirismo e amizade
E em noites de lua cheia, saio voando
Espalhando emoção pela cidade

Doce ou travessura?
Os dois, por favor,
Em grandes quantidades
Joana Tiemann










A FESTA DAS BRUXINHAS
Hoje vai rolar a festa mais esperada
De magias inesplicadas
De travessuras e brincadeiras
De alegrias e gargalhadas
As convidadas vão levando
Seus amores sinistros...
Por segurança, elas o transformaram
Em gatos pretos...
Esta festa é a Festa das Bruxinhas
Do VIVENDO CRIANÇA!

Bruxinhas vieram de caravanas
Poluindo o céu com as fumaças
De suas vassouras turbinadas
E velozes...
Bruxinhas sedutoras
Em suas vassouras
Bruxinhas vaidosas
São tão perigosas
Bruxinhas encalhadas
São muito malvadas
E ferozes!
Quando as Bruxinhas
Chegarem à Festa do Halloweem
Vão alimentar-se de algodão doce
Cachorro quente, cueca virada
Pé de moleque, Mané pelado
Suspiro, pavê, cuca, amendoim...
Na Festa do VIVENDO CRIANÇA
Têm praias, têm mares
Mar de alegrias
Mar de fantasias
Mar de poesias
Mar de lágrimas
Mar de escuridão...
Para pega um bronze
As Bruxinhas podem passar
Os bronzeadores:
Óleo de Peróba
Banha de galinha
Óleo de chulé de sapo
Óleo de peixe
Banha de porco
Cêbo de carneiro
Óleo de camaleão!
Bruxinhas vão para o salão dançar
Com seus gatos pretos, azuis, verdes,
Amarelos, marrons, cinzas...
Sons variados
Bruxinhas de rosto colado
Há dançar músicas românticas
Toca um agitado samba
Bruxinhas mostram que
São bambas
Tocou os sucessos dos anos
50, 60, 70, 80...
E as Bruxinhas mostraram
Que vieram preparadas
Para o Halloweem do
VIVENDO CRIANÇA...
Paulina Rodrigues





“Bruxinha Carol”
Na magia do sorriso abraça corações,
Espanta o fantasma do mau humor,
Ela adora travessuras cantar e dançar.
Ela tem charme infantil,
Colorindo o mundo em alegria,
Neste mundo de fantasia.
A doçura o belo olhar,
Bela Receita familiar,
O mundo encantar.
Mela Alves para sobrinha do coração !
31/10/2014















A BRUXA GULOSA
Joaninha minha amiga
Quero contigo sorrir
Tu que tens sido uma querida
Sabes que não estou a mentir

Peço-te que me ajudes a fazer
Uma poção milagrosa
Para a bruxa má desaparecer
Pois eu sei que ela é gulosa
Vamos com doçura lhe dizer
Que um pitéu vai aparecer
Nesta festa da bruxa invejosa
Vamos joaninha surpreender,
A maldita bruxa gulosa,
E eu sei que ela vai comer.
Um belo doce de abóbora
Uma pitada de rosmaninho
Um pouco de erva de cobra
Açucar será um pouquinho
E a bruxa vai sair devagarinho
E vai se tornar num amorzinho
JOANA RODRIGUES 31/10/2014




E ASSIM É A BRUXINHA
Vestido preto chapéu de ponta
Rosto pintado verruga no nariz
Na sua vassoura ela apronta
Calça meia listrada sapatinho de verniz...

Acorda bem cedinho no fogo o caldeirão
Asas de morcego orelha de gato
Pega tudo que vem na imaginação
Da vovó não sobrou nem o sapato...
Irá Rodrigues







Corujinha, corujinha
Que peninha de você
Fica toda encolhidinha
Sempre olhando não sei que
O teu canto de repente
Faz a gente estremecer

Corujinha, pobrezinha
Todo mundo que te vê
Diz assim, ah! coitadinha
Que feinha que é você
Quando a noite vem chegando
Chega o teu amanhecer
E se o sol vem despontando
Vais voando te esconder
Hoje em dia andas vaidosa
Orgulhosa com quê
Toda noite tua carinha
Aparece na TV
Corujinha, corujinha
Que feinha é você!
Vinicius de Moraes
BOA NOITE VIVENDO!









Joaninha e a Bruxa Malvada
Certo dia a nossa amiga Joaninha
Recebeu em casa uma amiguinha
Que dizia ser uma bondosa menina
E a Joaninha de boa fé acreditava
E muita coisa lhe dava
Mas ela que tão bem, se disfarçava.

Mas não era bem uma amiguinha
Era uma bruxa malvada
Que entrou em casa da Joaninha
Parecia boazinha, mas ia disfarçada
Joaninha ficou triste, pois não merecia
Ela mentia para conseguir o que queria
E se transformou numa bruxa malvada
E a pobre da Joaninha com seu coração de mel
Ficou sem uma joia um bonito anel
E como se não bastasse, outras coisas roubava
A bruxa malvada a quem joaninha comer lhe dava
E de tudo sempre negou, mas um dia na sua vassoura voou
E nunca mais voltou com as bruxas malvadas se encontrou
E Joaninha para sempre dessa malvada bruxa se livrou
E a Joaninha serviu-lhe de lição,
Não vai abrir tanto o seu coração
Porque com esta bruxa malvada se decepcionou
JOANA RODRIGUES 30/10/2014

Joaninha e a Bruxa Malvada

Certo dia a nossa  amiga Joaninha
Recebeu em casa uma amiguinha
Que dizia ser uma bondosa menina
E a Joaninha de boa fé acreditava
E muita coisa lhe dava
Mas ela que tão bem, se disfarçava.

Mas não era bem uma amiguinha
Era uma bruxa malvada
Que entrou em casa da Joaninha
Parecia boazinha, mas ia disfarçada
Joaninha ficou triste, pois não merecia
Ela mentia para conseguir o que queria

E se transformou numa bruxa malvada
E a pobre da Joaninha com seu coração de mel
Ficou sem uma joia um bonito anel
E como se não bastasse, outras coisas roubava
A bruxa malvada a quem joaninha comer lhe dava
E de tudo sempre negou, mas um dia na sua vassoura voou
E nunca mais voltou com as bruxas malvadas se encontrou

E  Joaninha para sempre dessa malvada bruxa se livrou
 E a Joaninha serviu-lhe de lição,
Não vai abrir tanto o seu coração
Porque com esta bruxa malvada se decepcionou

JOANA RODRIGUES 30/10/2014
TRAMANDO AS SUAS TEIAS
A aranha Jenoveva ,para os íntimos conhecida como Jeno, estava tramando as suas teias,se preparando com antecedência de pelo menos dois meses, para ir formando os seus desenhos , afim de decorar a festa de Halloween ou Dia das Bruxas , que é comemorada no dia 31 de Outubro.
Este ano quero inovar – comentava com as aranhas amigas Jertrudes e Manu -criando figuras geométricas mais complexas e diferenciadas dos triângulos (3 lados),quadrados e retângulos( 4 lados).Quero criar –almejava - estampas Construtivistas ou Étnicas,mais exóticas para compor os meus hexágonos (6 lados) ou octágono (8 lados), que serão distribuídos por todo o ambiente cênico,por onde será comemorada esta linda festa – dizia vaidosa.
Este ano - quero que todos os convidados desta festa comentem o meu trabalho ,se referindo a ele como uma verdadeira obra prima – enfatizava a aranha Jeno prestimosa.
Estou pronta para conquistar- foi logo dizendo,sem falsa modéstia – o Prêmio de Aranha Master de Design ,concedido por uma comissão de bruxas muito conhecidas , como as mais estilosas, pelas festas de arromba que elas participam.

Noeli de Carvalho
Escolha das Imagens: Noeli de Carvalho
  BRUXINHA NENECA
Sou uma bruxinha humana ,que gosta de contar estorinhas divertidas e sérias que fazem parte da vida.Gosto de estrepolias , mas tenho boa índole. Sou uma bruxinha sapeca,que parece uma boneca e se chama Neneca.Não gosto de fazer o mal ou prejudicar a ninguém ou mesmo a quem não quer o meu bem.Desses eu tenho é pena!!!!!!!!!!!.Poderia até lançar mão de um feitiço atrevido e poderoso e faria a minha poção com muito gosto ,como tudo o que faço, mas isso não condiz comigo. pois não gosto de nada errado Jogo limpo e não uso de subterfúgios escusos e me mostro como sou:calminha,até por ali,boazinha até por ali e aqui também.Não causo susto a ninguém e o que eu pretendo mesmo da vida é usar da minha magia pessoal , para escrever, criar personagens,brincar com os pequenos, fazer poesias,contar fábulas,criar contos e deixar a minha imaginação correr , ligada a sua alma de criança travessa ,que adora manter a sua doçura e romantismo, para ajudar a quem não tem os dons que eu tenho Não sou egoísta e já comecei a dividir e compartilhar este meu sonho ,com os meus amiguinhos que eu amo e me amam também.
Noeli de Carvalho
Escolha das Imagens: Vitória de Carvalho



Sou uma bruxinha a valer
gosto de brincar e de voar
pregar partidas, uma vassoura ter
para ao Halloween brincar.
Feliz Halloweeen com alegria
brinquem muito com magia
vestidos a rigor e fantasia
É bom ter sempre poesia...
Bernardina Pinto

Sou uma bruxinha a valer
gosto de brincar e de voar
pregar partidas, uma vassoura ter
para ao Halloween brincar.

Feliz Halloweeen com alegria
brinquem muito com magia
vestidos a rigor e fantasia
É bom ter sempre poesia...

Bernardina Pinto

A BRUXINHA ESTRELA
Será que a Joaninha algum dia foi bruxinha
Talvez sim, ou talvez não!
Se foi! só pode ter sido de boazinha
Porque ela adora a criançada,
De uma maneira quase abençoada
Nunca faria a asneira,de ser uma bruxa malvada
E todos vocês já conhecem esta nossa amiguinha
Só pode ser uma boa bruxinha esta Joaninha,
Que quem quiser vê-la, é olhar para o céu estrelado
Ver quem ficou sentado dentro de uma estrela

JOANA RODRIGUES 28/10/2014
 Halloween da bruxinha Mela” A menina queria passear,
Os amigos de patinha saiu á vagar,
Ao beber uma porção,
Em abobora ela se fez,
Começo a festa de vez.

Os cãezinhos fantasma a brincar,
A bruxinha dando voz a cantar,
A todos um enigma a decifrar,
Cão não sabe falar?
Logo que efeito da porção acabou,
Ela só pode distribuir abraço de amor,
Sorrindo em todo Halloween,
Lembrando-se da travessura,
Lambuzando-se de gostosura.
Mela Alves27/10/2014
Bruxinhas
São fadinhas noturnas
Que saem na rua
Brincam com as crianças
Em noite sem lua...

BOM DIA!
Irá Rodrigues
É TEMPO DE HALLOWEEN... É TEMPO DE TRAVESSURAS...
É TEMPO DE CRIANÇA DESPERTAR A BRUXINHA QUE MORA DENTRO DE CADA UMA, TEMPO DE SE DIVERTIR, ESCREVER POESIAS, DISTRIBUI BALAS VER AS BRUXINHAS VOANDO EM SUA VASSOURA ENCANTADA...
ENFIM É TEMPO DO VIVENDO CRIANÇA FICAR CHEIO DE MAGIA...


Guilherme Neves Dos Santos


Bruxinha faceira
É delicia da noite
É magia é doação
É riso vira canção...
Não importa a dimensão
Sou bruxinha feiticeira
Vou onde o vento me levar
Ou aonde quero chegar...
Morcegos voam nas ruas
Corujas gritam e assustam
São monstros gargalhando
São bruxinhas brincando...
Não importa a hora da noite
É Halloween vem brincar
Seja bruxa seja fada
É só saber voar...
Irá Rodrigues
 Joana Rodrigues Falou de bruxinhas
e eu logo cheguei
elas adoram joaninhas

mas levantar voo tambem sei
seja na vassoura ou na grama
eu com elas sempre lidei
mas a bruxa é pessoa que não se ama
mas sendo eu a bruxa do bem
lido com todas sem nenhum drama

Joana R,






Boa noite bruxaria
aproveitem bem a noite
que amanha é outro dia
com vassoura ou sem ela
nós estamos cá e a poesia
não faltará ,bjs desta
bruxinha amiguinha de seu nome
JOANINHA



Que esta data seja só sorriso
JOANA RODRIGUES