CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

domingo, 16 de novembro de 2014

JOANINHA QUER SER ESCRITORA...

Joaninha Quer Ser Escritora
Encontrei a minha amiga
Muito entretida a estudar
Perguntei-lhe de seguida
Se comigo queria brincar,

Fiquei tão surpreendida
A Joaninha sem brincar,
Eu não fiquei convencida
E voltei a perguntar.
Que se passa Joaninha
Para não brincares comigo
Será que a culpa é minha?
Não!, nem de nenhum amigo!
Eu estou a crescer,e vou estudar
Tenho muito que aprender.
Quero fazer meus estudos, e os completar,
Ai Joaninha, o que é que tu queres ser?
Quero muito ser poeta e uma escritora
Mas não precisas estudar tanto Joaninha
Basta que tenhas o dom da poesia,
Estás enganada amiga, e o dom da sabedoria?.
Por isso já és mulher! que é sábia por natureza
Ai amiguinha , não penses assim, tens que estudar
Não sei o que pensar Joaninha, tu tens razão de certeza!
Mas eu gosto tanto de brincar!não quero ser doutora
Escolhe a tua profissão, pois eu adorava ser escritora
Joana Rodrigues

MENINO FELIZ...

Menino feliz
Morava num paraíso
Saía da cama cedinho
Sempre com um sorriso
Cuidava dos passarinhos

Tinha um amor imenso
E sardinhas no nariz
Seu amar era intenso
Era um garoto feliz
No quintal de sua casa
Árvores sorriam ao vento
De frutinhas carregadas
Dos pássaros alimento
Pedrinho amava tudo
Com alegria no olhar
Ninhos, flores em veludo
E os pássaros a cantar
Linda festa do arrebol
A glória do amanhecer
Criança é raio de sol
Pra brilhar e aquecer
Elair Cabral

CAMINHO, VERDADE E VIDA


Mesmo sabendo que Jesus é o Caminho.
Muitos pobres de nós, contrariados perdemos o sentido e o Caminho!
E não mais andamos e sim vagamos, por qualquer lugar.
Mas Jesus, com amor e paciência, conduz-nos a voltar!
Jesus é a Verdade, que liberta.
Com sua visão, Ele liberta-nos de toda escuridão.
Já não mais cegos aproxima nonos e com Ele tenhamos comunhão!
Jesus é a Luz, de nossa alma.
Mesmo quando nossa vida fica complicada.
Jesus nos fala:
_ Calma, tende confiança, tende fé, eu estou convosco, tudo é passageiro.
E assim a serenidade de Jesus, vem e nos acalma!
Paulina Rodrigues

INFÂNCIA...



INFÂNCIA...
Minha infância tem cheirinho de mato
Cheirinho de lenha queimando
Tem cheiro de café coando...
Minha infância tem cheiro de agua
Cheiro de rio desaguando no mar
Cheiro de chuva peneirando no ar...
Minha infância tem cheiro de parque
Cheiro de criança comendo
Pipoca
Algodão doce
Bolo de chocolate...
Minha infância tem cheiro de colo
Dengo de avó abraço de avô
Carinho de família cheinho de amor...
Minha infância tem cheiro de mãe
Tem dengo de pai lá do céu
Cheirinho de infância
Cheirinho de lembrança
Ela tem todo cheirinho só meu...
De Irá Rodrigues

PERALTAGEM


O canto distante da sariema encompridava a tarde.
E porque a tarde ficasse mais comprida a gente sumia dentro dela.
E quando o grito da mãe nos alcançava a gente já estava do outro lado do rio,
O pai nos chamou pelo berrante.
Na volta fomos encostando pelas paredes da casa pé ante pé.
Com receio de um carão do pai.
Logo a tosse do vô acordou o silêncio da casa.
Mas não apanhamos nem.
E nem levamos carão nem.
A mãe só que falou que eu iria viver leso fazendo só essas coisas.
O pai completou: ele precisava de ver outras coisas além de ficar ouvindo só o canto dos pássaros.
E a mãe disse mais: esse menino vai passar a vida enfiando água no espeto!
Foi quase.

Manoel de Barros

A CENOURINHA SALTAPICA


A Cenourinha Saltapica passeia pela horta e, de narizinho arrebitado, olhos sorridentes, vai cumprimentando todos os amigos:
- Bom dia, Senhor Tomate!
- Bom dia, Senhora Cebola!
- Bom dia, Senhor Nabo!

Saltitando sem parar
Com o narizito no ar
Logo chega ao pomar
Pr'a outros cumprimentar:
- Bom dia, Senhora Laranjeira!
- Bom dia, Senhora Pereira!
- Bom dia, Senhor Pessegueiro!
- Bom dia, Senhora Uveira!
Então, ouve-se uma voz indignada:
- Uveira?!... Ó Cenourinha Saltapica, o meu nome não é Uveira! Por favor chama-me Videira, que esse sim, é o meu nome.
- Videira?!... – Perguntou, admirada, a Cenourinha Saltapica. - Ora esta!...Desde quando é que se chama Videira à árvore que dá uvas?
- Também não deves chamar-me árvore, pois eu sou um arbusto.
A Cenourinha Saltapica, não achando graça nenhuma às reprimendas do arbusto a que, teimosamente, queria chamar Uveira, resolveu não discutir mais e, cheia de razão, seguiu o seu caminho, saltitando.
Chegou perto duma casa rodeada por um jardim muito bonito, e sempre a saltitar, foi cumprimentando todas as flores:
- Bom dia, Senhora Rosa!
- Bom dia, Senhora Orquídea!
- Bom dia, Senhora Hortênsia!
- Bom dia...
- Ai, ai, ai, que não me lembro do nome desta flor! O melhor é não inventar nome nenhum, não vá ela ofender-se e repreender-me, como fez a Senhora Uveira, ou Videira... Será Uveira ou Videira? Não, não! Cá para mim é Uveira.
A Cenourinha Saltapica continuou o seu passeio, sempre saltitando, até que chegou a um bosque.
Ia saltitando contente
Quando deparou de repente
Com um coelho pela frente
Com um ar muito imponente.
A Cenourinha Saltapica ficou assustadíssima, mas como era muito esperta, disse com um sorriso simpático, aparentando muita calma:
- Bom dia, Senhor Coelho! Está tão bonito que até parece que passou pela horta ali ao lado e encheu a barriguinha de cenouras viçosas!
O Coelho pensou:
- Cenouras é cá comigo e, em vez de comer só esta, se puder comer até me satisfazer!...
- Ó minha amiga Cenourinha Saltapica, quer dizer-me onde é a tal horta? É que eu estou com uma fominha, que se apanho umas cenourinhas diante de mim, não sei que lhes farei.
A Cenourinha Saltapica tremia que nem varas verdes, mas sempre aparentando muita calma, disse:
- O Senhor Coelho está a ver aquela Nespereira?
Dá meia dúzia de passos e é logo a seguir, à beira dum riacho. Se tiver sede, nem precisa de se cansar à procura de água, para saciar a sua sede.
- Obrigado, Cenourinha Saltapica, não perco mais tempo!...
A Cenourinha Saltapica, logo que o Coelho virou costas, respirou fundo de alívio, e continuou o seu passeio, sempre saltitando.
Avómi
(Cremilde Vieira da Cruz

CASTRO ALVES...

"Oh! Bendito o que semeia
Livros à mão cheia
E manda o povo pensar!
O livro, caindo n'alma
É germe – que faz a palma,
É chuva – que faz o mar!"

*Castro Alves*

A BORBOLETA ZILÚ,,

A borboleta Zilu
Sai do casulo ganha o mundo
Assa leve como o vento
Flutuando pelo tempo...
De manhãzinha ela desperta
Bica de flor em flor
Prova do mel
Sente o sabor
Disputa a margarida
Com um lindo beija flor...
E de tanto sugar
A flor se despetalou
Ficou o beija flor a olhar
A borboleta chorou...

Irá Rodrigues

BATI BATI PIRULITO


Bati, bati pirulito
bati igual meu coração,
é muita alegria,
pode ser limão, laranja,

morango ou framboesa.
Mãos lambuzadas
de doce, soltando peão,
pulando amarelinha,
sou criança quero brincar.
Meu Luluzinho está aqui,
na brincadeira também,
meus amigos e eu
só queremos brincar.
É mãe da rua, pé na lata,
esconde-esconde,
é pique, balança caixão,
pula corda, elástico.
Alegria é geral,
muita risada, muitas falas,
sou criança quero brincar,
bati bati pirulito.

Paulo César Gaspar 16-11-14

terça-feira, 11 de novembro de 2014

MISTERIOSA

MISTERIOSA
(Por Maristela Ormond)
Entre duendes e fadas,
No meio da mata se esconde,
Uma linda deusa alada,
Que a muitos chamados responde.
Dizem que não tem nome.
Atende por um assobio,
Também não tem sobrenome,
E quando chega, há um calafrio.
Ela vem bem de mansinho,
E pergunta o seu desejo.
Ri num sorriso baixinho,
E te lança um pestanejo.
Nesse momento, você pede,
E ela logo te acode,
Dá um sorriso e se despede.
Alça voo e então eclode.
Mas não tenha medo não.
Ela só quer te ajudar.
Pelos homens tem afeição.
E só vem pra cativar...

NO ZOOLÓGICO


Tem macacos e macaquinhos
Morando juntinhos
Pulando e brincando
Trocando carinhos...

Tem hipopótamo dormindo
Jacaré na água cochilando
Tem canto de passarinho
Saindo do ninho...
Tem coelhinha reclamando
Do filho que sai pulando
Tem uma chuva fininha
Molhando a corujinha...
Irá Rodrigues – cheirinho de poesia.

CARTAS Á MESA...

Cartas à mesa.
Abanco na mesa
A mesma escolha.
Sem precisar expressar
Ou mesmo explicar o real pretexto.
Arrisquei todas minhas composições
Para escuta o murmúrio
Ou mesmo um ruído leve
Produzido pelas águas em fluxo.
Indo lentamente pelos ramos
Das árvores em reconstrução.
Pois para que eu venha arrojar
Minhas cartas é preciso que,
Árvores arremessem seus troncos
E perdem suas essências
Sua celulose.
Ponho na mesa de jogo
Uma hipótese
Um furacão
Uma realidade
Que insistimos em não vê.

ZÉ DO PICOLÉ

ZÉ DO PICOLÉ
Todo domingo era assim
Saia o Zé gritando
Vem cá menino e menina
O picolé tá chegando...

Geladinho de abacaxi
Morango goiaba e mel
Tem até coco e de kiwi
Branquinha feita nuvem no céu...
Tem picolé de mangaba
Vem correndo vem ligeiro
Se demorar ele acaba
Não fico aqui o dia inteiro...
Venha cá meninada
Preciso ganhar dinheiro
O Zé tem picolé tem cocada
Tem doce e tem brigadeiro.. .
Irá Rodrigues- cheirinho de poesia

MANDADO


Oi menino... Venha cá? Corra e vá lá
do outro lado, chamar o Zé
Diga a ele, que a reunião já começou
Esta todo mundo rodeado na cozinha
A mesa esta repleta tem broa de milho
e também tem café.
Na volta passe ai do lado e chame a
vizinha, depois vá ao paiol e pegue um
pouco de milho e jogue para as galinhas.
Vê se acha a mão de pilão, o qual esta
pelo meio de arroz com casca, soque-o
Pegue os cachorro e atice naquela caça
que se encontra no sopé da montanha.
Lá atrás da porta tem uma vassoura feita
de caxumba, aquela de cabo comprido...
Varra as casas de aranha sob as telhas
de tabuas de nossa casa.
Depois aproveite a brasa do fogão e asse
algumas espigas de milho verdes.
Traga filho, traga para mim uma caneca
d’água do pote para matar a minha sede.
Depois encha a moringa para que amanhã
a água esteja bem fresquinha para
levarmos pra a roça. Amanhã vamos para
a roça de carroça, pois de lá vamos trazer
abobaras para engordar aquele capado.
Va meu filho, que amanhã é outro dia
e hoje ainda podemos sonhar... Agora vá.

Antonio Montes 01/11/14

RETORNO


(Por Maristela Ormond)
Oração que vai.
Perdão que vem.
Pensamento se esvai.
Acordado no bem.

Chama que acende,
Flor que se oferece.
Ação que se arrepende.
A paz se estabelece.
Oração que vem.
Perdão que vai.
Sorriso de alguém,
Que só o bem atrai.
Flor que volta,
Às mãos que ofereceram,
É a luz que escolta
As mágoas que desvaneceram.
Lei do Retorno.
Clara como o dia,
Não há estorno,
Só o amor agracia.
Descurtir

A MENINA E A CORUJA...

“A menina é sua coruja“
Pobre do Vinicius bom amigo,
Desentendido á coruja se encolhe,
Porque docemente acolhesse,
Na alegria de sua natureza.

Ela não canta para encantar,
Ela ecoa um belo chamar,
Faz o fraco estremecer,
Ao corajoso enobrecer.
Pobrezinha nunca foi á corujinha,
Sua feiura uma bela exótica beleza,
Que encanta o símbolo de sutileza,
Ave de olhar noturno e profundo.
Quando chega noite sai a passear,
Pois o que ela gosta:
Só o noturno sabe dar,
Descoberta encoberta,
Pelo amanhecer á camuflar.
Vaidosa nossa corujinha,
Das belas aves uma rainha,
Com pescoço á tudo esquadrinhar,
Sabedoria em saber á terra vasculhar.
À noite na TV o mundo quer lhe ver,
No voar majestosa, ave corajosa.
Que o ninho sabe preservar,
Um amor a encantar.
Mela Alves 02/11/2014

A FIGUEIRA...

A Figueira
Em terra fértil plantada
Há muitas primaveras e verões,
Duas ou três vezes amputada
E muitos figos temporões.

Era poleiro de pássaros,
Onde alguns faziam os ninhos
E criavam os filhos
Com mil carinhos.
Ano após ano
Surgia cheia de figos
Que alimentavam o dono,
As aves e os amigos.
Muitas vezes a subi
Para lhe roubar o fruto,
Algumas vezes caí,
Era então um puto.
Leonel Anjos Neves

CAPÍTULO DA MINHA VIDA..

Capítulo de minha vida II.
Capítulo IV De um caminho errante
Escolhido por mim só.
Paudado as cegas
Sem poder voa.
Capítulo V Riscado engenhosamente,
ou até mesmo marcado
por traços paralelos
afim de refletir meu desespero.
Capítulo VI Nasci ali,
Enrolando minhas idéias
Enxergando meu avesso
Sem sequer pedir perdão.
Capítulo VII Éramos três,
Tão felizes!
Mas algo tinha que reparti
Nós três, eu, vc e a saudade.
Capítulo VIII Aí precisei me reinventa
Para sobreviver
em uma matilha feroz.
Donde todos são
propriedades uns dos outros
E esquecem de amar.
Capítulo IX Então descobri que
mesmo tendo ido por caminhos errantes ou até mesmo riscado engenhosamente aventuras irreais.
Sempre seremos três,
Pois nasci de vocês
e meu luar é reflexo de um mundo
em matilha.
E sempre teremos que
reinstala em nós mesmos
um lugar melhor de viver.
E com isso deixarmos de pensar que temos direito uns sobre os outros. Capítulo X Este sou eu!
Um desconhecido
que aprendeu nas palavras a voa
para bem longe de meu eu.
E um dia voltaremos a ser três...
"Aos meus desconhecidos pais com desejo ardente de encontrar"
Capítulos de minha vida. ...............

SURFISTA...

Surfista.
Surfo como gente grande
Abraço as águas e vou nadando.
Giro feito vento
Desviando minha mente
de qualquer preocupação.
Dou cambalhota
parecendo pequeno.
Pois só assim
posso estar livre de mim mesmo.
Amo, grito, entro em delírio
Quando avisto grandes águas.
Perco a linha sou visto
como um insensato.
Não me leve a mal
Por quere viver assim
Sem beira e eira.
Estou ligado
Com o mar.
Sou parte dele
Assim como ele é
parte de mim.
Avisto problemas
Não visto problemas.
Não sou psicólogo
Sou apenas um louco
correndo atrás de
grandes ondas.

PELADA EMBOLADA...

Pelada embolada
Sou fera que não enrola
Minha infância é um esplendor
O meu gosto é jogar bola
Seja na rua, ou escola,
Seja com chuva ou calor!

Jogo com os meus amigos
No campinho improvisado
Ponteiros são inimigos
Nos placares atingidos
Vibro e aplaudo adoidado!
Jogo bola porque gosto
Desse esporte tão sadio
Faço tudo, até aposto
Para meus amigos posto
Jogadas que o campo viu!
Vivo amarrado na bola
E a jogar eu vou vivendo
Essa bola não embola
Sob os meus pés pula e rola
E assim, feliz vou crescendo!
Não espero o futuro
Para ter dignidade
Tenho caminhar seguro
Fujo do chão obscuro
Isso é a felicidade!
Elair Cabral
Arte: Mela Alves
03/11/14

PAZ...

Viver...
Realmente impossível atravessar a vida sem que um trabalho saia mal feito, mais o que nos faz humilde, é aceitarmos nossos erros e corrigi-los.
Decepção por uma amizade é o que nos faz termo escolhas, e aceitamos o ser humano com suas imperfeições.
Nossa não fossem as doenças que afligem nosso corpo e nosso espírito, não teríamos a grande oportunidade de nos elevar espiritualmente.
Quando um amor nos abandona, é porque nunca foi nosso verdadeiro amor, muito menos nossa alma gêmea.
Quando um dos nossos familiares parte para a casa do PAI Infinito, é porque ele nos antecedeu, preparando assim para quando for chegada nossa hora de retorno ao LAR.
Nossa vinda a este mundo terreno, nada mais é, que uma escola, onde passamos por aprendizados, exatamente como na escola. Ao aceitarmos nossa realidade, é na verdade termos convicção de que nada nos é dado, sem que não mereçamos. Aceitar nosso destino, não quer dizer desistir, mais sim criar coragem para enfrentar nossas lutas diárias.
Quando deixamos para trás, não quer dizer que tenhamos esquecido os bons ou maus momentos, mais sim, é hora de caminharmos novamente para frente e para cima.
Nosso crescimento não somente humano como também espiritual, quando fazemos de nossas fraquezas a fortaleza, quando podemos ajudar sem olhar a quem, quando perdoamos com o coração e com o espírito, crescemos quanto elevamos nossa condição humana a um nível mais leve, quando não carregamos mágoas nem rancor.
Crescemos quando entendemos que; nossa vida é um eterno aprendizado, onde somente o amor supera as dificuldades.
O mesmo Amor que nosso irmão Maior, nos deu durante toda sua permanência conosco, e ainda hoje nos dá este mesmo AMOR.
E, finalmente, quando entendermos, que, somente o AMOR pode superar as barreiras, transpor montanhas, inundar nossos corações com este mesmo AMOR significa que estamos no caminho da elevação espiritual.
Alguns se antecedem a nós, mais certamente nosso momento chegará, e quando este momento chegar, tenha certeza, será infinitamente recompensada.
Gente Amiga, eu costumo dizer assim ALMA IRMÃ, pois é assim que chamo em minhas humildes vibrações.
E será assim eternamente. ALMA IRMÃ.
Beijos em seu MARAVILHOSO CORAÇÃO
Ivan Ribas de Oliveira

BOA NOITE!


NACO DE SINGELEZA,,,

“Naco De Singeleza”
Saudade da face em candura,
Da menina com pés no chão,
Sorriso puro de coração,
Inocência em essência.

Saudade da gamela de cobre,
Do espinafre verdinho colhido,
Da vovó picando tudo fininho,
Fruto de amor e carinho.
Do bispote esmaltado branco,
Alivio nas urgências noturnas,
Limpinho debaixo da cama,
Convocado ao está apertado.
Saudade dos gatinhos da vizinha,
Visita sem anunciação de chegada,
Mio dengoso buscando carinho,
Logo nos braços aconchegado.
Saudade da bela cabacinha,
Onde botava á comidinha,
Sossegando a barriguinha,
Roncadura de fominha.
Mela Alves 03/11/2014
Em memoria de minha avó Amélia
Descurtir

VOVÓ JOANINHA...

“Vovó Joaninha”
Como trigo são teus carinhos,
Alimentando minha emoção,
Com abrigo do teu coração,
Cobertor teus braços são.

Como flor de jardim:
Teu perfume é para mim,
Acalmando o meu universo,
Nas cores do teu sorriso.
No brilhante olhar de ternura,
Nasce estrela á encantar-me,
Minha querida avó joaninha,
Mãe duas vezes és vozinha.
Teus óculos adornam teu rosto,
Face em sabedoria joaninha,
Vovozinha dengosinha,
Minha parceirinha de vida.
Mela Alves 03/11/2014 Dedicado a Joana Rodrigues

PEDRO E PITA...

Pedro e Pita”
Pita pata de Pedro,
Passeava pelo lago,
Para teimosa e formosa,
Rebolando saia andando.

Pita não gostava de água fria,
Dela sempre fugiu veloz,
Até o bondoso sol aparecer,
Sua clara água do lago aquecer.
Pita gostava de Pedro,
Seu amigo companheiro,
Jogava arroz no terreiro,
Onde ela comia tudo ligeiro.
Pita era pata zelosa,
Corria aplicado á espantar,
Quem com Pedro brigar,
Colocando lágrimas no olhar.
Mela Alves03/11/2014

BOA NOITE!

Muito boa noite amigos/as do Grupo Vivendo Criança.

TRIBUTO NO TEMPO...

Tributo ao tempo
"...Dizem que a vida é curta, mas não é verdade.
A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades.
E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança tranqüila brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando ‘NÃO’:
a viagem que não fizemos,
o presente que não demos,
a festa que não fomos,
o perfume que não sentimos.
A vida é mais emocionante quando se é ator e não expectador,
quando se é piloto e não passageiro,
pássaro e não paisagem,
cavaleiro e não montaria.
E como ela é feita de instantes,
não pode nem deve ser medida em anos ou meses,
mas em minutos e segundos.
Esta mensagem é um tributo ao tempo.
Tanto aquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto aquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro.
Porque a vida é agora.
Não tenha medo do futuro,
apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou.
A morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos."

Dalai Lama

ABELHINHA GIGI


ABELHINHA GIGI
Voa de flor em flor
Colhe o pólen
Enche o potinho
Sempre com muito carinho...

E voa, voa ligeirinho.
Essa abelhinha Gigi
Com asinhas de cetim
Ela voa nas flores do jardim...
A noite chega cansada
Mas ela não vai dormir
A abelhinha é mesmo uma folia
Olha ela escrevendo uma poesia...
Rabisca e remenda versos
Descrevendo o sei dia
Busca no verso o reverso
Fala de flores e de alegria...
E assim a abelhinha Gigi
Com euforia termina seu dia
Mas antes de ir dormir
Chama todos e declama a sua poesia...
Aplausos daqui, gritinhos dali
Todos se encantam com a poesia
E assim dorme feliz a abelhinha Gigi
Para uma nova jornada do dia...
Irá Rodrigues- cheirinho de poesia

ARRUMEI A MALA...

Arrumei a mala
Coloquei tudo que preciso
Não me esqueci de acrescentar
Expectativa
Sentimentos
Certeza
Fé em DEUS
No fim tive medo de errar...
Para os meus lindos amigos
Deixo muito mais que isso
Deixo alegrias
Saúde
Felicidades
Conquistas
Ternura
Muita poesia
Sorrisos
E a certeza que segunda feira
Estarei de volta trazendo na mala
Milhões de versos para mostrar...
Irá Rodrigues

PONTINHO DO VISTA

Pontinho do vista
Eu sou pequeno, me dizem,
e eu fico muito zangado.
Tenho de olhar todo mundo
com o queixo levantado.
Mas, se formiga falasse
e me visse lá do chão,
ia dizer, com certeza:
- Minha nossa, que grandão!
Pedro Bandeira

MENINOS...


Quem deu um pum ponha
O dedo no ar.
Ladinos!
Não adianta negar,
Um a um vou cheirar
E, quem foi nem sonha
O castigo
Que vai levar.
Pergunto
Novamente
Já que o assunto
É recorrente.
Alguém
Deu um traque.
Quem
Foi o traste?
Ninguém
Se acusa!?
Muito bem!
A recusa
Vai sair cara.
Tu, Lara,
Chega aqui.
Podes ir.
Agora tu, Rui.
Ai não queres vir!?
Hum!
Então!?
Foste tu que deste o pum?
Não.
Estou a perder
A paciência!
Este feder
E esta conivência
Tiram-me
Do sério,
Matam-me.
Que se lixe o magistério.
Leonel Anjos Neves

PENSADOR DE ILUSÃO,,,

Pensador de ilusões.
Sou um superman
Equilibrado garrafa,
me sinto um barman.
Salvando o mundo
de mim mesmos
E dos terríveis vilões.
Sou quase um batman
Pois posso o maior número de tempo
no quartocaverna feito homem morcego.
Sou o exterminador do futuro
Já que o meu futuro
exterminei faz tempo.
Sou justiceiro fazendo justiça
Com minhas próprias mãos.
Amando mais que posso,
Uma bela mulata
de curvas angelical.
Pena logo morrerá
Já que sou um herói
e não posso ter alguém.
Me chamam de cachorro
Por se tão parecido assim.
Mal sabem eles que este é
Meu disfarce favorito.
Já que meus donos são
agente segredos.
Vivo com meus pensamentos ilusionista
Provocando ilusões,
Afim de me tornar mais um herói e conquistar seu coração.

GRITA O PALHAÇO

GRITA O PALHAÇO
Meninos e meninas- venham gargalhar
Hoje tem espetáculo- tem meninada!
E o palhaço o que vai fazer?
Falar besteira pra valer....

Vem! Já vai começar
O mundo da fantasia
Tem malabarismo
Tem pipoca e tem alegria...
E o palhaço o que é?
Gargalhando ele mesmo responde
Um bobo com certeza
Mas com muita esperteza...
cheirodepoesia@gmail.com

ZEZINHO...

ZEZINHO
Menino curioso tudo queria saber
Na sua rua passa um caminhão
Daquele bem velho e roncando
Cheio de galinha e porco gritando...

Zezinho curioso atrás foi andando
Quanto mais o caminhão se afastava
E ele continuava- e ai tudo começou
Com aquela aventura Zezinho não contava...
Nas ruas ele seguindo sem saber a direção
Já estava escurecendo e vem à confusão
Zezinho sai correndo sem saber aonde vai
E nas estradas desertas lá se foi o caminhão...
A noite engoliu o dia tão correndo feito o vento
Zezinho não viu mais o caminhão na curva ele sumiu
Estava ali perdido e nada enxergava
Resolveu voltar para casa, mas não sabia onde estava...
Em casa todos gritavam a mãe chorava
Queria seu filho de volta não sabia o que fazer
Procuraram pela cidade ninguém sabia nada
A mãe ficada mais desesperada...
O dia já estava raiando o medo tomando conta
E olha quem vem chegando – grita o irmão
Era o Zezinho assustado de olhos esbugalhados
Abraçando a mãe ele jurou ter aprendeu a lição...
Irá Rodrigues. cheirinho de poesia

PAI...

Pai
Um olhar profundo.
Sentimentos eternizados.
Um aprendizado constante.
Um contexto professor e aluno.
Uma relação de pai e filho.
O amor que sinto transcende a minha alma.
Eles fazem parte de mim e eu faço parte deles.
Estamos interligados por sensações, emoções.
O amor é a essência vital da nossa parceria.
Nunca me esquecerei destes filhos que ricamente ensinam-me a ser pai.

FAZENDO A DIFERENÇA...

Que possamos fazer a diferença
Comecemos agora a redigir um novo fim, ou o prisma do início. Pratiquemos inquestionavelmente a arte de amar o nosso semelhante. Exilemos a egolatria do seio da nossa sociedade. Cultivemos o amor ao próximo, estruturemos uma história.
Deus é uma complexidade escura que reluz uma energia que supera todas as forças existentes na amplitude do cosmo universal. Deus é uma complexidade escura que vida reluz.
Convido você a ver o mundo lá fora, pare de enxergar só o seu umbigo. A arte conspira com a liberdade. O cérebro e a memória são mecanismos limitadores, precisamos desenvolver uma inteligência superior ao contexto que nos circunda.
Enxerguemos a totalidade além da complexidade material. A nossa desconstrução é necessária para encontrarmos nas ruínas a libertação do eu interior. Os erros são necessários para encontrarmos os acertos.

Autor: Dhiogo José Caetano

PÉROLA NEGRA...

Pérola negra ( história real)
Negra, linda e querida
A Pérola poderosa
Olhos negros em garrida
Jabuticabas lustrosas!

Soberba em seu papel
Uma atriz exuberante
O palco gerava o céu
Para seu viver brilhante
Só aceitava viver
Personagens de sua cor
Nunca se dispôs dizer
O porquê desse fervor
Até que um dia surgiu
Para ela um personagem
A direção sugeriu
Que deixasse de bobagem
Aí veio a tona o enredo
Explicou com voz tristonha
Sempre cortaram meu ledo
Não vou mais passar vergonha
Branca de Neve!!!! Fatal!
Contradiz minha aparência
A cor tem sua exigência
Mas, nosso sangue é igual!
A direção insistiu
Foi uma guerra cruel
Até que ela sorriu
E aceitou o papel!
Foi sua alma lavar
No festival de teatro
Emoção em cada ato
Tirou primeiro lugar
Na hora da premiação
As lágrimas a rolar
Abraçada à direção
Só conseguia chorar
O mundo vibrou de leve
Amarrado ao preconceito
A negra Branca de Neve
Brilhou no ato perfeito
Elair Cabral
Imagem Google
06/11/14