CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

EU COM VOCÊ

Eu com você.
Eu com você sou completo,
Na moral no plural
De um sonho irracional
Ou mesmo irreal.
Fiz meus votos de amor,
Na poesia que me restou.
A você minha flor,
Dou meu coração.
Ao qual está estampado ali
Marcado ao longo do tempo,
Teu nome.
Tuas são minhas palavras,
Não apenas gritadas.
Mas dita se no Silêncio
De minha alma.
Sou uma folha Selada
Lida por você
nos momentos de luta e dor.
Até por que sei que
não teremos apenas bons sonhos.
Que verá dias de inglórias,
Quem que faltará amigos
Bens materiais e paz de espírito.
Porém quero que saiba
que nosso amo
atrasará todas as barreiras.
E dos terríveis momentos
Escreverei versos nas margens.
Ditarei rimas intocáveis de um tempo lembrado por nós.
Farei lírios dos nossos momentos
bons e ruins.
E seremos capazes de nos amar
Acima de tudo.

O BATE PAPO DAS FRUTINHAS...

O bate papo das frutinhas

Entre todas sou a mais faceira
Se quiserem experimentar
Eu moro numa macieira
Vem cá me buscar...

Sou a mais gordinha
Por dentro sou bem corada
Por fora de listinha
Cortam-me e adoram dar dentada...
Chamam-me de azeda
Madura e docinha eu sou
Dou uma bela laranjada
E ai adivinhou?
Qual frua nasce agarradinha
O banquete dos macacos
Apetitosa e amarelinha
Pendidas em cacho...
Irá Rodrigues

COITADA DA POMBINHA


Na casa da Dona Jurema, ela morava na frente e nós na casa dos fundos. As casas eram separadas por um quintal e nos fundo havia um galinheiro.
Meu irmão Zezinho ganhou um pombinha e colocou-a no viveiro. Embaixo o galinheiro e em cima o viveiro.
Um dia ele saiu de casa para ir à escola. E, eu inventei de dar banho na pombinha. Peguei uma lata de doce vazia enchi de água e coloquei sabão, coloquei a pombinha dentro da lata e fechei para dar banho na pombinh
a. Coitada da pombinha não sobreviveu.
Quando meu irmão viu aquilo ficou muito bravo comigo.

Paulo César Gaspar 21-12-14

CARRINHO DE ROLEMÃ


Ainda na Vila Bonilha, gostava muito de brincar de carrinho de rolimã.
Meus irmãos fabricavam cada belezura de carrinho, que dava gosto. Passando o empório do Seu Portuga havia uma rua que era uma verdadeira ladeira. Pra quem gosta de carrinho de rolimã não tem rua melhor.
Pegávamos nossos carrinhos de rolimã subíamos aquela ladeira que ia terminar lá na igreja. Colocávamos carrinho ali, sentávamos nele e partíamos para a nossa aventura de descer aquela lad
eira. Dava uma sensação tão gostosa.
Ás vezes a velocidade era tanta que perdíamos o controle e nos esborrachávamos no chão, ralávamos joelho, dedões dos pés, ou a até unha ia pra o espaço. Mas, o gosto pela diversão, valia a pena os reversos.

Paulo César Gaspar 21-12-14

O PASSARINHO

O passarinho
Livre nasceu
Aprisionaram
Triste ele emudeceu
Suas asas cortaram...

Tinha água e comida
Mas não tinha a liberdade
Viva numa prisão
Consumido pela saudade...
Um dia por descuido
A gaiola caiu no chão
A porta logo se abriu
Acabou-se a solidão...
O passarinho bateu asas
E voou para algum lugar
Sem amarras sem prisão
Onde pudesse cantar...
Irá Rodrigue

PUXADA DE ORELHA


Como sempre inauguro idade nova em julho, no ano de 1968 completei sete anos, idade de ir para a escola. Mas como faria aniversário em julho minha mãe não pode me matricular no primeiro ano. Só fui entrar para o primeiro ano em 1969 que passei a ter sete anos completo. Estudei no Colégio Vila Bonilha, minha primeira professora se chamava Marlene. Professora Marlene, era alta e brava.
Naquele tempo quando um professor, ou qualquer autoridade entrasse na sala os alunos eram obrigados a se levantarem em sinal de respeito ao mesmo.
Mal se podia mexer na carteira, que já eram individuais.
Eu me sentava numa carteira no meio da sala, na fila do meio. Naquele diaa professora saiu da sala. Nesse tempo eu e um colega que se sentava na minha frente e outro que se sentava atrás, começamos uma brincadeira. O de trás me dava um tapa na cabeça eu escorregava para baixo, o da frente me dava um tapa no pé eu subia.
Sei que nessa brincadeira me distraí e não vi a professora retornar para a sala. Meus colegas se levantaram e eu fiquei, quando olhei a Prof.ª Marlene já estava em cima de mim. Só me lembro ela me pegando pela orelha e me levantando, assim fui até a frente da sala onde ela me fez assinar um livro chamado Livro de Ouro. Fiquei de castigo em pé perto da lousa.
Em casa reclamei com minha mãe do puxão de orelhas da professora, acabei apanhando da mãe. Pois pra ela se a professora me puxou a orelha foi merecido.
Paulo César Gaspar 22-12-14
PUXADA DE ORELHA
Como sempre inauguro idade nova em julho, no ano de 1968 completei sete anos, idade de ir para a escola. Mas como faria aniversário em julho minha mãe não pode me matricular no primeiro ano. Só fui entrar para o primeiro ano em 1969 que passei a ter sete anos completo. Estudei no Colégio Vila Bonilha, minha primeira professora se chamava Marlene. Professora Marlene, era alta e brava.
Naquele tempo quando um professor, ou qualquer autoridade entrasse na sala os alunos eram obrigados a se levantarem em sinal de respeito ao mesmo.
Mal se podia mexer na carteira, que já eram individuais.
Eu me sentava numa carteira no meio da sala, na fila do meio. Naquele diaa professora saiu da sala. Nesse tempo eu e um colega que se sentava na minha frente e outro que se sentava atrás, começamos uma brincadeira. O de trás me dava um tapa na cabeça eu escorregava para baixo, o da frente me dava um tapa no pé eu subia.
Sei que nessa brincadeira me distraí e não vi a professora retornar para a sala. Meus colegas se levantaram e eu fiquei, quando olhei a Prof.ª Marlene já estava em cima de mim. Só me lembro ela me pegando pela orelha e me levantando, assim fui até a frente da sala onde ela me fez assinar um livro chamado Livro de Ouro. Fiquei de castigo em pé perto da lousa.
Em casa reclamei com minha mãe do puxão de orelhas da professora, acabei apanhando da mãe. Pois pra ela se a professora me puxou a orelha foi merecido.

Paulo César Gaspar 22-12-14

CRIANÇA LINDA.



Essa criança linda
que chegou do nada,
todo despojado
brinca com a água.
Como se dançando
ao som da fonte de água,
deu o seu show que a todos
alegrou com a sua arte.
Você é muito lindo,
na sua simplicidade
nos ensinou que para
ser feliz basta ser simples.
Encantou a todos
que passavam por ali,
fez crianças e adultos,
alegres com a sua alegria.
Por um momento
pessoas esqueceram as
suas dores, seus medos,
foram felizes com você.
Criança linda, aqui vai
o meu muito obrigado,
por tanta graciosidade,
por expor tanta alegria.
Paulo César Gaspar 24-12-14

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O GATO...

Quem gosta de migalha é gato
De chulé é o sapato
De chuva
É o guarda chuva
Que fica todo ensopado...

Irá Rodrigues

Quem gosta de migalha é gato
De chulé é o sapato
De chuva 
É o guarda chuva
Que fica todo ensopado...

Irá Rodrigues

MAS QUE CURVA COMPRIDA...

Mas que curva comprida
O sol tão ardente vai me sapecar
É ombro ardendo é face queimando
Onde será que vou chegar...
Que lugar essa curva vai dar
É morro a perder de vista
É curva comprida sem fim
Já não aguento mais em mim...
Será que encontro morada
Lá no final da curva
Sinto pena da bicicleta
A coitada está cansada...
E minhas pernas nem se fala
Sob o sol do meio dia
Ai se pudesse encontrar
Um belo riacho para me banhar...
De Irá Rodrigues

POEMAS DO PASSARINHO...






Todas as manhãs
Nem bem um fiozinho de sol surgia
Ele voava ultrapassava o mar
Na janela pousava era aquela alegria
Cantava declamando versos de amar...

O passarinho tinha muitas amiguinhas
E não se contentava em cantar com exclusividade
Depois de cantar voava para as suas conversinhas
Mas o passarinho não sabia dizer a verdade...
Sua amada acostumada a ser despertada
Pelo inebriante canto do passarinho
Acorda tarde triste e desanimada
Sem mais esperar o seu carinho...
E aquilo que se dizia amor desapareceu
Feito pássaro em gaiola aberta
Tudo isso aconteceu depois que conheceu
A maldade de uma coruja velha...
Hoje fica apenas a saudade
O passarinho com certeza não volta mais
Resta a sua amada viver a realidade
Isso sim será o melhor que ela faz...
Ou quem sabe deixando a janela aberta
Um novo passarinho possa resolver cantar
É Natal tempo de ser feliz e na certa
A felicidade e o canto possam voltar...
Irá Rodrigues














Aquele pássaro
Que na minha janela cantava
Sem avisar disse adeus
No horizonte voava
Busca os sorrisos são teus...

Nessa manhã calma e chuvosa
Abriga-te em algum lugar
Num jasmim ou numa rosa
Aonde não vais te molhar...
Desperto busco o teu canto
De volta só o sopro do vento
Resta-me apenas o pranto
Esquecido pelo tempo..
Mais uma vez por aqui passou
Restou-me apenas dormir
Saudosa minha lágrima rolou
Esqueci até de sorrir...
Irá Rodrigues



















Despertei sorrindo
um passarinho
cochichou baixinho
o bom da vida
é ser feliz
seguir em frente
esquecer o ontem
cantarei pra ti
uma melodia
um verso bobo
uma poesia...
espreguicei
e disse
BOM DIA!!!!!!

Espaço Criança DESEJO A VOCÊ


Uma noite estrelada
Café no bule
Pão crocante
Cama quentinha
Cheirinho de alecrim
Sono gostoso bem preguiçoso
Um despertar todo encantado
Magia
Poesia
Abraços
Amigos
E tudo que tem direito
Carinhos
Amor
E desejos...
Um despertar todo encantado
Uma sexta feira especial...

BOA NOITE!
Irá Rodrigues

PÂNICO NO QUARTO


Lá vem ela sorrateira e rastejante
perturbar a minha já nefasta vida.
Segue firme no seu passo, adiante,
me fazendo procurar uma guarida.

Meu espaço neste mundo é pequeno
e não tem ninguém para me socorrer,
me livrar do seu vil e fatal veneno,
me fazendo, derrotado, perecer...
Me encolhendo nos cantos da emoção,
só me resta aguardar a extrema - unção
para minha alma pobre e sofredora...
E quando sei que vou desta pra melhor
vejo que nada podia ser pior:
a desgraça da barata é voadora!
GILSON MARINHO

PESCARIA,,,

“Pescaria”
Uma pescaria saudável.
Do imaginário inigualável,
Amizade o dom irrepreensível.
Dois queridos irmãos,
Brincam em divertida emoção,
Com galhos pescaria da empolgação.
De fato pesquei um dourado,
O Valente bem que lutou,
Debatendo junto ao mar,
Para o anzol arrebentar.
Dei linha para ele brincar,
Puxei para ele não escapar,
Logo no meu balde ele foi parar.
Meu irmão mais que esperto,
Com assoviar o peixe hipnotizar,
Logo no anzol o pintado foi parar.
No fim da pescaria não havia peixe,
Mas as risadas faziam um mar,
Choro de alegria á contagiar.
Mela Alves 09/12/2014

VEM COMIGO...


Vem comigo...
Pular corda
Ir ao parque
Ri gostoso
Sentar na grama
Contar piada
Fazer até palhaçada...
Vem comigo
Comer pipoca
Doce e salgada
Caramelada
Tomar sorvete
Fazer bagunça
Virar criança...
Gritar sem medo
Subir em árvores
Soltar pipa
Colorir a vida...
Vem comigo!
Distribuir alegria
Ouvir o canto
De um bem te vi
E até uma cotovia...
Vem comigo
Brincar de roda
Ser ciranda
Ser eu
Ser você
Ser toda criançada...

Irá Rodrigues

HOJE SENTI...

Hoje senti...
... Saudade da minha boneca de pano
Meiga que nem sabia falar
Feita com trapo cabelo de lã
Mas que eu adorava brincar...
Só tinha boneca de pano
Feita de qualquer farrapo
Hoje boneca sabe andar
Cantam canção de ninar...
Mas a boneca de pano não se esquece
Menina cheia de trapo com rosto parado
Toda sujinha roupinha de chita
Saudades de tu Chiquita...
A vida adulta chegou
E a minha boneca de pano
Ai veio o tempo sem pena
E junto com minha historia levou...
Não sei por onde está agora
Talvez num lixão abandonada
Junto com minha historia
Querendo ser resgatada...
Irá Rodrigue

NASCE O DIA!

Nasce o dia
Desperta as horas
Ouça,
É o grito vibrante
De pardais que cantam
Que pulam de galho em galho
Querendo matar a sede
Num ramo orvalhado...
E no beiral da minha janela
Em trepadeiras de jasmim
Gritam cigarras cantoras
Invadindo dentro de mim...
E assim a manhã desperta
Trazendo do silencio da noite
Os lampejos de pingos brilhando
Do sol que chega raiando...
Contudo logo o dia se vai
As horas atropelam o tempo
Os pássaros em sinfonia
Declamam a mais linda poesia...

Irá Rodrigue

O PENETRA ÚLTIMA PARTE...





















O penetrá.
Postei aqui nossas vidas
Estampas em foto 3 por 4.
Cheguei na hora do flash,
Dando minha ilustre presença.
Ate porque eles nem
Olharam pra fotografia.
De mansinho fui chegando.
Tipo como quem não quer nada.
Entrei fiquei,
Sai, nem pensar.
Agora que na foto estou
Há!!! Me aguentem.
Vão ter que me fotografá,
De lado de cima e de costa.
Sou estrela de cinema,
Único autêntico
E acima de tudo um penetrá.
Não perco tempo com tristeza
Nem com a inveja dos outros.
Ando um tanto ocupado
Com flash.
Postando selfie de minha
Beleza grega.












O penetrá última parte.
Fui pego anteriormente
Ofuscando selfies alheios.
Ganhei minhas próprias poesias,
Riscadas em fotografias.
Minhas próprias rimas
em selfies falados.
Meu espaço em tua vida,
Por me deixa levá no preto e branco.
Em letras meteóricas
Gritadas por canções de amor.
Me chamam de penetrá
Por andar nas estrelas.
Por Mergulha entre cardumes
E voar junto de pardais.
Google é meu espaço
Donde posto meus selfies.
Mostrado nas mímicas
uma vida de alegria.
Postadas em 3 por 4
Desenhada em flash.
Fui penetrá,
Não sou mais penetrá.
Sou agora parte
do tempo feito por selfies.



CAVALO DE PAU


Numa tarde de sábado, um pai saiu para passear com seu casal de filhos.
-Caroline com sete anos e Matheus com apenas quatro anos de idade.
Matheus como sempre gostava de ser carregado ao pescoço do pai.
Enquanto Caroline sempre grudada ao braço esquerdo de seu pai.
-Matheus então em determinado ponto do caminho sentiu-se
com as perninhas cansadas, então pediu-lhe para que o pai como sempre
lhe emprestasse seu ombro para galopar.
- O pai também cansado do trabalho diário, na semana, respondeu-lhe:
Meu filho ! eu também estou cansado, quase não aguento mais...
-Matheus então como toda a criança, começou fazer manhas e chorar.
O pai sorrindo e olhando para Caroline dirigiu-se a beira da estrada,
onde havia um pequeno matagal e um velho galho de uma arvore já caído pela idade ao chão.
Então o pai carinhosamente quebrou aquela forquilha e a entregou ao menino.
O menino sem entender o motivo perguntou ao pai:
Para que serve isso pai?
-O pai sorrindo e olhando para dentro do olhar de Matheus, disse:
_este é seu cavalo meu filho, ele lhe conduzirá ate em casa.
Logo sorridente o menino, embarcou naquele cavalo de pau
transbordante de alegria, galopando sem parar o resto do caminho....
Caroline então voltando-se para o pai indagou:
Pai! como conseguiu que ele parasse de chorar tão facilmente e fosse tão feliz para casa,ainda sem sequer pedir uma vez seu colo?
-fácil de entender minha filha!
em nossas vidas sempre aparece um "cavalo de pau" para nos tirar dos lamentos, dos choros e das lágrimas...
-quais seriam, pai? disse a menina.
-escute uma boa musica, abrace um amigo, leia uma boa mensagem,
fortifique-se na fé, seja grata, não caia na rotina, busque sempre novas saídas ao invés de ficar se lamentando de tudo.
obs: baseado numa história real
Celso Ferruda







PAPARAZZO...

Paparazzo.
Escorreu minha privacidade
Entre os meus dedos.
Minha perspectiva da realidade
Solta nos replay de um filme.
Sou estrela de cinema
Amado e odiado
Esquecido e lembrado,
Nos intervalos de cada selfies.
Meu Deus!!!
Me tornei um menino,
Me tornei um homem,
Estampado nas capas das revistas
De pessoas procuradas por flash.
Perdi a liberdade de expressão,
De andar descalço
e sentir a área do mar.
E cheirinho suave da brisa
O orvalho dos céus.
Tudo isso por uns dias de glórias
Por se reconhecido pelos meus parental. Perdoem me,
Por só agora perceber
Que sou uma poesia enclausurada.
Um poema moribundo
Vagando entre mundos.
Mas Alegrei-me em saber que
Sou parte do verbo vivo,
A natureza repleto de renovações.
E um filho dos lírios
Cantados por todos.
Preso em 3 por 4 em selfies.
E onde ouver Paparazzo
Ali vou estar.
Pois sou uma constelação
de cinema.

OLHOS DE CRIANÇA....

Olhos de criança são luzes do céu!
Toda a criança é um mundo lindo,
cada um é diferente uma da outra.
Mas, todas elas merecem amor e
condições de vida condignas para
crescerem felizes e saudáveis!
Os seus olhos são luzes do céu,
são estrelas que nos iluminam a vida!
Cada criança é uma benção de Deus...
Os olhos das crianças refletem o que são,
alegres, espontâneas e curiosas...
Olha para eles com atenção
e encontras beleza, sinceridade,
ternura e muito amor!
Ao observar um bebé...
os seus olhos são doces,
grandes, brilhantes,
tão ávidos de conhecer
o mundo em seu redor
e explorar tudo o que vê.
Respeita, dá carinho
e educação e muito amor
a cada criança para que
esse brilho dos seus olhos
não se perca...nem fique triste
para que possa mais tarde
brilhar e sorrir!
Que cada criança se torne
um adulto feliz
e desejar construir coisas boas
e ter atitudes positivas
neste mundo que precisa
tanto de paz, amor e de luz!
Bernardina Pinto

O FILHO DA JOANINHA...

O Filho Da Joaninha
Há muitos anos atrás
quis contar uma história
ao meu filho,
era pequenino mas
muito atencioso
contei a história
do lobo vaidoso,
ouviu e respondeu-me
é muito bonita
eu fiquei quase
como o lobo, vaidosa também,
porém ele quis que repetisse ,
e porque não filho!
a mãe conta outra vez,
só que a historia
era inventada,
mas eu lá voltei ao mesmo,
quando eu disse
que o cabrito tinha
fugido do lobo por
um caminho diferente
ele respondeu,,
enganaste-te mãe
repete outra vez ,
porque o cabrito fugiu
para uma pedra no alto
de um monte ,
tinha sido a primeira versão ,
e eu esqueci
a verdade é que
essa história era muitas
vezes recordada ,
porque ele não deixava
passar nada,

Joana Rodrigues 15/12/2014
( verdade com/ quarenta anos )

MEIO PALHAÇA...

Meio palhaça
Amo fingir ser criança
Brincar na rua
Correr descalça
Lamber um sorvete
Fazer pirraça...

No algodão doce me lambuzar
Ri sem medo de errar
Brincar na roda gigante
Esquecer-se de ser gente grande...
Soltar balões coloridos
Sentir o vento bater no rosto
Nem ter pressa de ir embora
Deixar a vida lá fora...
Deitar na grama comer pipoca
O leite condensado derramando
Abusar de refrigerante
Deixar o dia radiante...
Pular corda na praça
Ir ao zoológico
Encantar-me com os macacos
Distribuir alegria
Ser criança
Ser palhaça...
Irá Rodrigues

DIGA X...

Diga X.
Vesti te com tua melhor roupa.
Usá ter o que tiver de mais elegante.
Hoje vou ser teu fotógrafo particula
Teu sonho de valsa
Um beijo apertado.
Teremos uma longa prosa
Trocaremos conversas
Guardadas no fundo do peito.
Serei teu amigo oculto
Teu único amo.
Olharei as estrelas
Afim de encontrar um motivo certo
Pra dizer o que sinto.
Meus sentimentos
São palavras ao vento
Uma semente que cai
Numa terra sedenta.
Um rio que passa
Entre um vale e outro,
Deixando rastro de boa esperança.
É uma grande árvore
Cortada ao meio,
Desvalida caída
Perdendo seu cerne,
E no fim brota outra vez.
Semelhante uma nuvem
Que evapora condensa,
Se junta e cai
Na figura de chuva
Ou de um sereno molhando.
E novamente ter sua evaporação
E condensação
Para mais vezes voltar a cai
No teu corpo de mulher.
Diga hoje X pois vou ser teu fotógrafo particula.

BOA NOITE!


Quando você dormir, e olhar o céu e contemplar o brilho das estrelas, imagine que seu dia terá um brilho bem maior, porque assim você o deseja… assim o quer…. E mesmo que não consiga ver esse brilho com os olhos, o sentirá refletindo na sua alma. Pois ele nada mais é que a sua felicidade ou a Boa noite! A palavra mágica que faltava nesta noite e vem expressar a você, o maravilhoso anoitecer que lhe desejo, repleto de amor, prosperidade e paz… Amanhã certamente, tudo dará certo, o seu caminho será suavizado pela brisa delicada, trazendo com ela o aroma das flores, que darão colorido ao seu novo dia. Tudo isso Deus coloca ao nosso alcance, para avaliarmos o magnífico presente de estarmos vivos e, sobretudo podermos dizer:
BOA NOITE!!!

CAVALO SARRISTA


Viajei por mares nunca navegados
trotando com meu cavalo sempre à esmo
conduzindo uma fileirada de gados
- e nem sei se aqueles gados são meus mesmo...

Vinha atrás meu cão que não sabe nadar
inadando até morrer n'alguma praia
e na espreita um gato preto a miar
querendo lhe dar um bom rabo de arraia.
Quando, lá longe, eu consegui avistar
uma terra que era o final do mar
e que lembro ter pago por ela à vista...
Meu cavalo troteador quis me gozar
me mostrando os dentes - rindo sem parar,
e falei: - Por que tu não vai pro dentista?
GILSON MARINHO

VOLTANDO A MINHA INFÂNCIA

VOLTANDO A MINHA INFÂNCIA
Voltei ao passado e lá me reencontrei
Menina de cabelos pretos trançado
Aquela boneca que nunca larguei
Vestido vermelho todo arrumado...

Dias felizes na fazenda passava
As segundas feiras eu odiava
Precisava ir para a cidade estudar
E só nos finais de semana voltava...
Ali naquele lugar onde eu amava
Ficavam guardadas as lembranças
De tudo que colecionava
Lembranças da vida de criança...
Quisera eu voltar ao tempo
Sentar na varanda ouvir historinhas
Deitar na rede contar estrelas
Senti o cheirinho de pão
Correr para a cozinha...
Irá Rodrigues

DOCES LETRAS, PIETRA!

.delegadopoeta.com.br
DOCES LETRAS, PIETRA!
Uma rosa.
Tamanha desproporção.
Meu mundo.
Concentrado em suas mãos.
Materializado em seu sorriso.
Eu, que há muito perdi todos os sisos.
Ela, uma flor em botão.

Pertinho do céu.
Cala-se o vento. Curva-se o tempo.
Um templo.
Tamanha devoção.
Inexcedível experiência.
O embriagador efeito da beleza.
Ela, um chamamento à reflexão.
Um cochilo.
De orgulho. De subserviência. De humanidade.
Singular imagem que em tantos corações habita.
A cabal compreensão do sentido da vida. Presente da maturidade.
Tamanha sensação.
Sintonia que transcende a matéria.
Ela, um tesouro em formação.
Invulgar magia.
Dois seres. Duas histórias. Duas gerações.
As distâncias são vencidas pelo abraço.
Pelo passo e pelo compasso de um velho coração.
À terra volto trás um doce grito.
Tamanha emoção.
Vovô, por favor, abra o meu PIRULITO!

O GAROTO...

O garoto andava
Pela rua agitada
Seguia tranquilo
A caminho da escola...
Manhã de sol
Brisa suave
Muda de rumo
Na beira do mar
Resolve ficar...
Num mar azul assim
Vara na mão
Mochila no canto
Começa a pescar
Nem sabe o que vai pegar....
Água de coco
Bem geladinha
Sereno acenou
Para o surfista que avistou
Sorriu gritou...
Irá Rodrigues

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MAS QUE CURVA COMPRIDA...

Mas que curva comprida
O sol tão ardente vai me sapecar
É ombro ardendo é face queimando
Onde será que vou chegar...
Que lugar essa curva vai dar
É morro a perder de vista
É curva comprida sem fim
Já não aguento mais em mim...
Será que encontro morada
Lá no final da curva
Sinto pena da bicicleta
A coitada está cansada...
E minhas pernas nem se fala
Sob o sol do meio dia
Ai se pudesse encontrar
Um belo riacho para me banhar...
De Irá Rodrigues

TREM DO ALFABETO XXIII

Trem do alfabeto XXIII.
Z: Tens a gana de um sonhador
A riqueza de um conquistador
E um coração de criador.
Porém falta te ousadia
Para acredita que pode ir longe.
Duendes: Viajante daquele porta em diante somente você poderá entrar.
Z: Vá e saberá o que fazer.
E lembre se que cada um de nós temos
Nossos próprio destino nas mãos.
Viajante: Ao entrar pela porta
Minha alma saltou de mim.
Me vi escondido
em pleno raio de sol.
Escorrido nas torrentes
das muitas águas,
de um rio avassalador.
Seguindo um curso
donde meu eu,
não tinha tanto controle assim.
Vi o mar transpassar em mim,
Preenchendo um alfabeto inteiro
De razões e porquês.
Toquei nas estrelas do céu
E me reuni em teus congressos.
O criado chamava cada uma
pelo nome.
Era como se o tempo
Parasse em minha volta
Ou como se eu estiver fora do tempo
dos homens.
Chorei, pois só sentia paz, paz e paz
no meu interior.
Dono da casa: Brinque com as palavras
Dance com o vento
Mergulhe no amor
Sem perder a noção do tempo
Sem ter medo de ser você.
Pois teu alfabeto inteiro
Foi completo.
Viajante: Eu andei nas palavras
Por ouvir falar.
Hoje não somente ando por ouvi,
Mas sim porque elas fazem parte
De partículas que há em mim.
Assim todos os mistérios
São me revelados.
Nas mensagens poéticas
Trocadas por olhares
Com rápidas e codificadas
canções de amor.
Condutor: suba viajante.
Chegamos no fim de um
Novo começo.
Em que hemácias
estão ensopadas de palavras.
Todas as palavras: O vento sopra em torno de quem não tem medo de voar.
Viajante: O trem partiu deixando para trás
Um mundo de sonhos vivido por mim.
Condutor: Viajante antes que me esqueça. Feliz Natal.
Viajante: No dia seguinte acordei do sonho do trem do alfabeto.
Achei estranho o quarto,
Tudo bem diferente do habitual.
Eu estava numa outra casa
Diferente com um pai e mãe.
Fui na sala e vi uma árvore de Natal
Com muitos presente.
Mas um me chamou atenção,
Era um trem de muitas letras.

..............................................Fim.

É ASSIM...

Quem gosta de migalha é gato
De chulé é o sapato
De chuva
É o guarda chuva
Que fica todo ensopado...
Irá Rodrigues

TODAS AS MANHÃS...

Todas as manhãs
Nem bem um fiozinho de sol surgia
Ele voava ultrapassava o mar
Na janela pousava era aquela alegria
Cantava declamando versos de amar...

O passarinho tinha muitas amiguinhas
E não se contentava em cantar com exclusividade
Depois de cantar voava para as suas conversinhas
Mas o passarinho não sabia dizer a verdade...
Sua amada acostumada a ser despertada
Pelo inebriante canto do passarinho
Acorda tarde triste e desanimada
Sem mais esperar o seu carinho...
E aquilo que se dizia amor desapareceu
Feito pássaro em gaiola aberta
Tudo isso aconteceu depois que conheceu
A maldade de uma coruja velha...
Hoje fica apenas a saudade
O passarinho com certeza não volta mais
Resta a sua amada viver a realidade
Isso sim será o melhor que ela faz...
Ou quem sabe deixando a janela aberta
Um novo passarinho possa resolver cantar
É Natal tempo de ser feliz e na certa
A felicidade e o canto possam voltar...
Irá Rodrigues

PESCARIA...

“Pescaria”
Uma pescaria saudável.
Do imaginário inigualável,
Amizade o dom irrepreensível.
Dois queridos irmãos,
Brincam em divertida emoção,
Com galhos pescaria da empolgação.
De fato pesquei um dourado,
O Valente bem que lutou,
Debatendo junto ao mar,
Para o anzol arrebentar.
Dei linha para ele brincar,
Puxei para ele não escapar,
Logo no meu balde ele foi parar.
Meu irmão mais que esperto,
Com assoviar o peixe hipnotizar,
Logo no anzol o pintado foi parar.
No fim da pescaria não havia peixe,
Mas as risadas faziam um mar,
Choro de alegria á contagiar.
Mela Alves 09/12/2014