CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A TARTARUGUINHA JULY

A TARTARUGUINHA JULY
July é uma tartaruguinha meiga e muito
Curiosa,quando sai para nadar queria
De toda maneira conhecer o mar...
Sua mãe aconselhava sempre,dizendo
Dos riscos que assim poderiam acontecer
Pois ele esconde em suas profundezas
Os perigos assim existentes...
Mais July era teimosa e não ligou muito
No que sua mãe falou...
No dia seguinte foi ela para saber na
Verdade o que o mar a ela poderia ensinar
Dizendo-se corajosa,não chamou ninguém
Para ir com ela e com isso cada vez mais
Do seu lar se afastava...
Foi se distraindo com as belas algas e as
Estrelas do mar sem perceber o perigo
Que corria, de repente ficou presa numa
Destas redes colocadas por pescadores
Tentava sair e com isso se machucava...
Por perto morava seu grande amigo Fred
O tubarão que sempre a ajudou em suas
Pesquisas...
O tempo passou e July começou a ficar
Preocupada,pensou logo em sua mãe,
No que ela lhe disse...
July tentava gritar,mais chorava porque
Se encontrava arrependida do que fez
Nisso Fred sai de casa para dar suas
Voltas...
Quando viu a July a chorar, ficou muito
Desesperado e correu para ajudar..
Contou a Fred o que aconteceu e a ele
Prometeu de não ir mais ao fundo do mar
Sua mãe preocupada estava sem ao menos
Saber da verdade,mais July a tudo esclareceu
E prometeu que não mais iria a ela desobedecer
O que aconteceu... July assim aprendeu...
Moral da história,não devemos desobedecer
Aos nossos pais,eles querem sempre o
Melhor para a gente...
Vânia Feijó - 25\08\14

FOFURINHA...

Fofurinha
Fofurinha é uma estrela que adora livros. Seu prazer é andar pelo mundo, incentivando a prática de ler.
Com muito amor e carinho, ela ilumina a mente das pessoas, pra que leem. Assim, o número de leitores cresce, ano após ano.
Sempre que alguém toma gosto pela leitura, Fofurinha se orgulha e seu brilho aumenta.
Durante sua trajetória, ocorreu um caso muito interessante, a respeito de um país no qual as pessoas teimavam em não gostar de ler. Elas diziam que não tinham tempo para a leitura: praticamente ignoravam os livros.
Fofurinha passou várias vezes por lá, mas em vão. Após cada visita, voltava triste, com os olhos derramando lágrimas.
Um dia, passando por esse país, ela deparou-se com um livro que ia cantando todo contente.
- La ra li li ri la...
- Olá! Disse-lhe Fofurinha.
- Olá!
- Pra onde você vai com essa alegria toda?
- Vou para a livraria. Sou um livro bem legal. Todo mundo vai me comprar e me ler. Não estou feliz pelo dinheiro, mas porque vão conhecer o que tenho pra dizer.
- Mas você não sabe da história desse lugar? O povo daqui diz que não tem tempo pra ler.
- Já ouvi falar sobre isso. Mas não ligo. Tenho que fazer a minha parte.
Passou o tempo e nada.
Ele entristeceu-se e começou a mofar.
Fofurinha, vendo toda aquela tristeza, não sabia o que fazer. Não podia forçar as pessoas para comprá-lo; também não podia deixá-lo morrer.
Então ela resolveu apelar para a sensibilidade das pessoas, e iluminou o livro, mudando seu título.
Não que seu título fosse feio ou desonroso, mas era pra fazer, talvez, uma última tentativa. Seu novo nome passou a ser: "Leia-me, por favor!".
Uma pessoa viu o livro exposto e, ao ler aquele título, se emocionou e comprou um exemplar.
Depois foi outra e mais outra...
O país se transformou. Hoje, os livros estão todos felizes e as pessoas se enriquecendo cada vez mais com a leitura.
Quanto à Fofurinha, está mais brilhante do que nunca. A qualquer hora podemos nos deparar com ela. É só ficarmos atentos.

Do livro “Leitura para crianças”
Autor: Cavalheiro Verardo Neto

POBREZA

POBREZA
( dedicado a todos os meninos que andam nas ruas)
Menino da rua que choras à noite,
olhando as estrelas e fazes pedidos.
De dia, andas pelas ruas da cidade,
e pertences a um grupo de bandidos.

Tens frio, fome e treme com temor
Fazes tudo por dinheiro, andas a roubar.
Não tens uma infância com amor
Nem casa, uma cama para descansar.
Abandonaste tua família, vivias infeliz
Por maus tratos e pobreza
Mas tu não passas de um menino petiz
Devias viver sem tristeza.
Mereces outra vida menino de coração
Tu és um menino igual a outra criança
Devias ter carinho, mimos e protecção
Muitos sorrisos e viver com esperança.
Todos as noites choras e falas à lua
Pela tua vida sem qualquer magia
Tem força menino, a vida é tua
Saí dessa pobreza com alegria.
Pede ajuda a alguma instituição
Tens direito a sorrir todos os dias
Ter uma vida com amor e pão.
Viver teus sonhos com alegrias.
Bernardina Pinto

POESIAS DE ELAIR CABRAL




A menina e a Fada
Mela é menina espertinha
De beleza angelical...
Desceu de casa a escadinha
E foi brincar no quintal!

Ouviu da grama fininha
Uma voz toda charmosa!
Era uma tartaruguinha
Que lhe falava formosa!
Chamou para passear,
Lá no riacho fresquinho
Tomar água e conversar
Com os sapos e peixinhos!
Confessou a tartaruga
A andar pelo caminho
Sou uma fada miúda,
Protetora dos bichinhos
A fada deu um sorriso
Ao ver Mela na esperança
E disse que o paraíso
Tem coração de criança
Deu a ela uma varinha
Para mágicas fazer
E com o pó de estrelinhas
Paz ao mundo devolver!
A menina e tartaruga
Que na verdade era a Fada
Dançaram ao som da música
Da bondade de suas almas
Menina voltou ao lar
Tartaruga ao amor,
Passeou pelo quintal
Mela lhe deu uma flor!
Elair Cabral
imagem: Mela Alves
01/10/14















































O amor de uma criança
No amor de uma criança
Tem emoção pra sentir
Tem canção de esperança
E motivos pra sorrir

No amor de uma criança
As canções fluem sonoras
O carinho e confiança
Retratos de uma história
No amor de uma criança
Em luzes de amanhecer
Tem fios de fé e bonança
Vontade e razão de viver
No amor por uma criança
Sentimentos são profundos
Pauta de perseverança
E de respeito pro mundo!
Elair Cabral
Imagem Mela Alves
01/10/14







O amor de uma criança

No amor de uma criança
Tem emoção pra sentir
Tem canção de esperança
E motivos pra sorrir

No amor de uma criança
As canções fluem sonoras
O carinho e confiança
Retratos de uma história

No amor de uma criança
Em luzes de amanhecer
Tem fios de fé e bonança
Vontade e razão de viver

No amor por uma criança
Sentimentos são profundos
Pauta de perseverança
E de respeito pro mundo!

Elair Cabral
Imagem Mela Alves
01/10/14


















O gato Juvenal
Paulinho é dono do gato
Que se chama Juvenal
Usa óculos e sapatos
E faz charmoso miau!

Olha firme pras gatinhas
Com uma cara de mau
Encara a mais lindinha
E manda logo um miau!
Paulinho fica orgulhoso
Do gato cara de pau
Que ficou muito famoso
Com o encantador miau!
Outro dia passou olhando
Para uma gata genial
Foi logo charme jogando
E largando seu miau!
Mas a gata não deu bola
Ficou louco o Juvenal
Ensacou sua viola
E engoliu o seu miau
Mas eis que logo aparece
Uma gatinha legal
Que seu olhar oferece
e gosta do seu miau!
Elair Cabral
Imagem Google
01/10/14




O gato Juvenal

Paulinho é dono do gato
Que se chama Juvenal
Usa óculos e sapatos
E faz charmoso miau!

Olha firme pras gatinhas
Com uma cara de mau
Encara a mais lindinha
E manda logo um miau!

Paulinho fica orgulhoso
Do gato cara de pau
Que ficou muito famoso
Com o encantador miau!

Outro dia passou olhando
Para uma gata genial
Foi logo charme jogando
E largando seu miau!

Mas a gata  não deu bola
Ficou louco o Juvenal
Ensacou sua viola
E engoliu o seu miau

Mas eis que logo aparece
Uma gatinha legal
Que seu olhar oferece
e gosta do seu miau!

Elair Cabral
Imagem Google
01/10/14

Foto de Cléonidia Nogueira Anselmo.






















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BEIJA-FLOR
Passeando nos jardins da vida
Senti da natureza o perfume,
Linda, imensamente colorida,
do pé da montanha ao cume!

Olhei para um galho florido,
e vi um estranho movimento,
era um beija-flor encolhido,
estava triste e sedento...
Fui chegando com carinho,
na palma da minha mão,
coloquei-o com jeitinho,
Aconcheguei ao coração...
O universo silenciou...,
era somente ele e eu,
numa redoma de dor,
Minh’alma adoeceu!
Com a asinha quebrada,
não beijava mais a flor,
sem comer, voar nem nada,
sem ninguém pra dar amor!
Voltei para meu recanto,
emocionada chorei,
olhos molhados de pranto,
Com carinho lhe tratei
O afago e o carinho,
bondade de coração,
salvaram o passarinho,
que beijou a minha mão!
Voou alegre cantando,
para o jardim florescido,
uma a uma foi beijando,
As flores, envaidecido!
Elair Cabra
















GARBOSO PERU
Olha só, que danado!
Como é garboso o Peru!
Anda todo arrepiado,
no sonoro, glú, glú, glú!

Ontem levou as Peruas,
para passear na mata,
comer frutinhas maduras,
e tomar banho na cascata!
Fizeram um coro garboso
a mata ouviu, glú, glú, glú,
e sorriu lindo e gostoso,
com o metido Peru!
Então, a noite fez Búúú!
Tinham que voltar seguros,
a caminhar no escuro,
no embalo do, glú, glú, glú!
Seu Vavá preocupado,
Assobiava em, uh, hu!
Até que ouviu, lá do lado,
o famoso glú, glú, glú.
Nem pensem em assobiar,
perto do nosso Peru,
senão já vai começar
A festa do, glú, glú, glú...
Elair Cabral
Imagem Google
10/09/14


















 OLHARES

Olhares em aquarelas, múltiplos tons da alegria,
compõem as cores mais belas nos castelos da magia!
O olhar da criança sofrida, carente de bem querer,
que veio sem pedir, à vida e não entende porque...
Olhar da criança feliz transmite o amor e o respeito,
esse, de longe te diz, que recebe seus direitos...
Olhar que busca na fonte das águas da fantasia,
descobrir esse universo e o belo que a contagia!
Criança que corre sedenta em busca de proteção,
encontra o rio em deserto nas areias da emoção!
Pobre, ou rica, basta uma bola, a rolar sob seus pés,
ou uma boneca sem luxo, um brinquedinho qualquer,
que os olhares das crianças brilham como diamantes
e, com o tudo, ou o nada, levam a vida adiante!
Olhares, lindos olhares, todos só querem carinho,
para seguirem brilhando e enfeitando o caminho!

Elair Cabral
01/09/14



AS AVENTURAS DE LALÁ E PEDRINHO –
EPISÓDIO N° 003
(A REVOLTA DOS BRINQUEDOS)

Era sexta-feira... Lalá e Pedrinho brincaram até o sol dar lugar às estrelas que vieram cobrir o céu de um pontilhado de luz dourada! As magníficas estrelinhas receberam essa cor como um esplêndido presente oferecido pelo majestoso sol e, envoltas em nuances de cor prata pelo afago da lua, sorriam com suas alminhas de crianças sapecas! Toda essa beleza onírica dava-se sob o negro fundo do infinito naquela perfeita noite. Para o sábado, os meninos, com permissão de seus pais, haviam planejado um passeio de barco pelo rio, pois queriam visitar alguns animaizinhos que nasceram recentemente nas areias da terra lendária e só com umas boas remadas chegariam ao local. Lálá convidou o amigo para dormir em sua casa, pois assim, estariam juntos para saírem bem cedinho. – Só se você for pedir para os meus pais – Falou Pedrinho entusiasmado, e lá foram com a missão de conseguir aval para o combinado.
Ao chegarem, Stich (cachorro de Pedrinho), veio-lhes ao encontro em clima de festa! A mãe do menino recebeu-os com carinho, e Lalá foi logo soltando a fala - A Senhora deixa o Pedrinho dormir lá em casa? É que vamos fazer aquele passeio amanhã bem cedo..., ao que a mãe do menino respondeu – Pedrinho, fala com seu pai, se ele deixar..., tudo bem. Lá foram eles e a missão terminou com sucesso. Ao regressarem, depois do banho e do jantar, a mãe de Lála pediu que ela fizesse uma faxina em seus brinquedos, pois muitos estavam em estado lastimável e precisavam ser eliminados.
Já no quarto de Lalá, começaram a separar, colocando em um baú os brinquedos destruídos... Um índio sem uma das pernas, uma boneca com o rosto rasgado e os cabelos desgrenhados, uma bailarina sem um pé, uma caixinha de música muda, um ursinho sem as mãos, um violino sem cordas e sem tarraxas, e assim encheram o baú. Cansados, deitaram no tapete e pegaram no sono... Era meia noite... Os dois acordaram com um barulho, como se fosse um trovão e, no quarto a meia luz, puderam ver a tampa do baú se abrindo em meio a uma nuvem de fumaça! Com olhares de pavor viram o índio que saltitava gritando que não consegue sonhar em seu mundo, pois, além de muitos índios terem sido desagregados do seu habitat natural, ele não pode mais alegrar as crianças, estando condenado a ir para o lixo. Depois, a bailarina pulando em um pé só e reclamando dos concertos que não mais realiza, dos sonhos que morreram e a impediram de continuar no mundo mágico do balé com seus lindos passos como Entrechat, Jeté, e todos aqueles movimentos, a encantar o mundo! A boneca de rosto rasgado sangrava e vinha como uma louca na direção de Lalá, e assim, todos os brinquedos revoltados faziam uma zoeira pelo quarto! A menina gritou assustada e sua mãe perguntou o que estava acontecendo... Foi aí que os brinquedos voltaram ao baú.
Foi um grande susto, mas os meninos não falaram nada à ninguém e no dia seguinte, ao invés de irem para o rio, dispensaram corpo, mente e alma a consertar brinquedos... Depois de tudo pronto chamaram crianças para fazerem a doação.
Estavam todos na sala da casa de Lalá, saboreando um delicioso lanche oferecido por Dona Fia, a mãe de Lalá, quando..., brilhou um mundo mágico! O Baú, cheinho de brinquedos consertados e lindos, abriu-se e raios coloridos, como se formassem um incrível arco-íris, despontaram de dentro dele e, eis que surge a Bailarina! Ao som da música “Além do Arco-íris”, encheu a sala de esplendor, numa emocionante execução da “caixinha de música”, acompanhada pelo som angelical do violino no dedilhado da boneca de rosto, não mais rasgado, e sim, lindíssimo! O índio, todo feliz, chamou as crianças para brincarem e cantarem a música dos Indiozinhos, até que, cada brinquedo escolheu seu dono na certeza de ser amado e tudo voltou ao normal, deixando um rastro de magia e saudade... Foi uma festa inacreditável, simplesmente fantástica e no final, todos saíram com a promessa de cuidarem dos brinquedos com o maior carinho... Lalá e Pedrinho sorriram pela sensação maravilhosa de se doar, de fazer o bem e de cuidar dos bens materiais, espirituais e sociais que Deus nos concede, porque a solidariedade não acontece por acaso, ela nasce do amor que o homem tem pelo universo que a cerca, do respeito e amor que dedica à sua família e da força com que ele constrói sua vida desde os primeiros passos.
Elair Cabral
04/08/14
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AS AVENTURAS DE LALÁ E PEDRINHO
( A REVELAÇÃO DO PEN DRIVE )
O sítio do pai de Lalá fica numa ilha da terra Lendária! Lalá é menina traquina de cabelos longos e encaracolados presos em tranças que ela joga a correr pelos campos, olhos castanhos, pele morena e gosta de andar sempre de calças compridas. Criança esperta tem um cachorrinho que ama e se chama Pitú. Pitú só falta falar de tão sabido e joga peteca com Lalá. Essa linda menina gosta muito do seu amigo Pedrinho! Ele também tem um cachorro, o Stitch, que recebeu esse nome porque Pedrinho gostava do filme Lilo e Stitch. O stitch é um grande amigo de todos! Pedrinho o ama demais e teve uma vez que o cão fiel sumiu, levado por ladrões de cães e Pedrinho ficou até doente, sentindo muita tristeza. Esse amigo do qual estou falando, amigo de Lalá, mora num sítio ao lado do dela e por isso ele pode visitá-la todos os dias e vice-versa! Nos dois sítios a vida natural é uma beleza, mas o que mais encanta aos meninos e a todos que por lá passam é a mata. Uma mata exuberante e povoada pelos mais fantásticos seres animados e inanimados! Perto da floresta tem um lago... Gente, vocês não imaginam a bomba que existe nele! Vou dar uma dica... Pen Drive! Foi num dia de sol magnífico! Um sol que chegou ameno e com um brilho de encantar, logo cobrindo de luz todo aquele universo, demonstrando sua felicidade, pois havia conseguido receber um raio de luar e isso muito lhe alegrou e matou um pouquinho da saudade que sentia de sua namorada, a lua! O vento estava leve como o olhar dos anjos e o céu de um azul celeste digno do cenário que compunha! O lago que Lalá e Pedrinho chamavam de “Lago Encantado” refletia o verde das árvores que o rodeavam com ares de bailarinas em concerto, devido ao bailar das folhas em brilhante encantamento! Os meninos correram para o pequeno barco e logo iniciaram a navegar e cantar. As canções mais lindas povoaram o espaço porque quando criança canta o universo, curva-se em reverência e foi bem assim que aconteceu... Uma música que chamou a atenção das Fadas, Gnomos e todas as fantasias da Terra Lendária... Momento de êxtase, quando num relance as águas se abrem engolindo o barquinho... Foi tão mágico que Lalá e Pedrinho mal acreditaram no que seus olhos, num misto de encantamento e surpresa, encontraram! Estavam dentro de um Pen Drive... Um enorme e mágico Pen Drive, colorido e ladrilhado com lindas músicas, poemas, histórias, contos, jogos, peças de teatro, filmes e brincadeiras. Pedrinho correu logo para as máquinas de jogos, devido a ser apaixonado pelas loucas aventuras que vive em seu Vídeo Game e Lalá encantou-se com bonecas e brincadeiras de roda. Até aprendeu com as crianças de lá a brincadeira “Passar o Anel”! Estavam assim, na mais perfeita distração, quando ouviram uma voz: – Queridas Crianças do Pen Drive Mágico, informo que o nosso Reino está por um fio... Forças do mal querem nos destruir e se não conseguirmos eliminá-las, será varrido deste universo! No momento sabemos que existe algo para acontecer, mas não sabemos o que – Pedrinho e Lalá assustados olharam para um canto do espaço e viram uma velhinha... Uma velhinha que contava histórias e fazia todos seus admiradores. Mas, por algum motivo, ela parecia diferente, com uma magia sem explicações. Seria ela a Dona do Segredo ameaçador? Aproximaram-se com cuidado e foram logo sentando aos pés da Senhora que contava uma linda historinha... Ficaram encantados com tanta beleza e sonhos! no final a velhinha simpática dirigiu-se aos dois – Vocês estão aqui para receberem uma missão... conseguir a revelação do Pen Drive... A chave está comigo, mas só a entregarei a quem merecer minha confiança. O segredo refere-se a Fauna Terrestre e só quem a ama poderá libertar a revelação! Amor aos animais é fundamental e terão que me convencer sobre o carinho que dispensam à natureza mãe – Lalá ficou em silêncio e logo contou em versos essa historinha:
BEIJA-FLOR
Passeando nos jardins da vida, senti da natureza o perfume
Linda, imensamente colorida, do pé da montanha ao cume
Olhei para um galho florido e vi um estranho movimento
Era um beija-flor encolhido, que estava triste e sedento
Fui chegando com carinho e na palma da minha mão
coloquei-o e, com jeitinho, aconcheguei-o ao coração
O universo silenciou... Era somente ele e eu
Numa redoma de dor minh’alma adoeceu
Com a asinha quebrada não beijava mais a flor
Sem comer, voar, nem nada, sem ninguém pra dar amor
Voltei para meu recanto e emocionada chorei
Olhos molhados de pranto com carinho lhe tratei
O afago com meiguice, bondade de coração
Salvaram o passarinho que beijou a minha mão
Voou alegre cantando para o jardim florescido
Uma a uma foi beijando as flores, envaidecido.
O silêncio pairava sobre o tudo e o nada... Nada ousava mexer-se... O ambiente estava tão silencioso que se podiam ouvir as gotas das lágrimas que brotavam na emoção, a rolar sobre o momento! A voz da experiência encalacrada nos anos de vida da Velhinha do Pen Drive embargou e confiou na menina poetisa. Bem, agora era a vez de Pedrinho provar seu amor à natureza e sem pestanejar mandou: -
Joguei uma flor na água
Com beijos da minha emoção
Para acarinhar os peixinhos
Que amo de coração...
Pedrinho ficou sem graça, olhou para os lados e percebeu que todos estavam admirados com sua inocência, com sua alminha nobre pela simplicidade e pela alegria de ser... Foi aplaudido... Recebeu a chave do arquivo secreto onde estava a revelação, só que este arquivo era protegido por códigos e só a chave não bastava. Então, Pedrinho chamou logo o Eletromix , amigo do Homem Aranha, que entendia tudo de códigos e computadores e com certeza, desvendaria tudo libertando o arquivo para que nossos amiguinhos encontrassem a revelação! Eletromix chegou e em manobras fenomenais decifrou os códigos da pasta que estava metida, entre outras, no arquivo secreto. Ao abrirem, a surpresa fez com que os dois caíssem no chão em choque! Dentro da pasta havia duas lâminas de cristal. Cada um dos meninos pegou uma e olhou através dela. Viram sim, com a pele arrepiada de pavor, um monstro que não era animal e sim um “Devorador de Vidas”, gritando que chegou a hora, que as pessoas não cuidam dos animais, nem da flora, nem de crianças em situação de risco, e ele chegará para a destruição final. Naquela imagem macabra, Lalá viu seu cachorrinho Pitú, em forma de esqueleto e Pedrinho sentiu esmorecer de dor ao ver seu cachorro Stitch mortinho! Os dois desmaiaram e quando voltaram a si estavam dentro do barco navegando nas águas do lago, sem entender o que havia acontecido, mas de uma coisa eles tinham certeza.... A “vida” pede socorro!
Elair Cabral
http://elair-poesia-cabral.webnode.com/
Imagem Google25/08/14

POESIAS DA JOANINHA...









DIA DO POETA
Hoje o dia do poeta
E joaninha sem saber
Não fez um poeminha
Mas vai já escrever,

Se não estivesse nesta casa
Nem ficava a saber
Joaninha levanta a asa
Pois tens muito que aprender
E assim a joaninha
Para o vivendo criança seguiu
Não teve um minuto de parança
Mas foi o melhor que conseguiu,
E na esperança de poeta ser
Vai continuando a sonhar
Mesmo com o seu pobre saber
Abre as asinhas e anda a voar
Joana Rodrigues 20/10/2014































Joaninha e uma Aventura
( Na Serra de Sintra )
Eu vou contar esta aventura
Já que a joaninha, não lhe apetece
Já foi há muitos anos esta desventura
Mas quem andou com ela não se esquece
A Joaninha estava de ferias,
Era um mês de Agosto muito quente
Convidou uns familiares, para um passeio
Um passeio, muito longo e diferente,
Mas estava tão contente,
Que nada a impedia
E partiu para a aventura,
Era família e tudo sabia
Pensavam todos que sabiam,!
Os caminhos que trilhavam
Depois de entrarem na serra,
Na densa mata se desencontravam,
Mas foi isso que aconteceu!,
Uns iam prá frente ligeiros
Os mais frágeis ficando para trás,
Todos queriam ser os primeiros
Mas apoderou-se o cansaço
E já estavam todos perdidos
Passaram-se cinco horas nesta aventura,
Que mais pareciam mendigos
Esfarrapados e pensavam no anoitecer ,
O que poderia acontecer
Por sorte a joaninha encontrou
Outro grupo perdido,
E todos se juntaram,
Como todos queriam visitar o castelo
Mas dentro daquela densa mata
Ninguém conseguia vê-lo
Até que por sinal apareceu
Uma indicação,apenas uma seta
Não sei se seria a tortura mais correta
Mas seguimos aquele trilho
Quando surgiu o castelo
Que alegria sentimos,
Era a nossa porta aberta
Quando tristes e cansados ,
Todavia se achava que era
Uma hora de abençoar
Pois seria se ao chegar bem lá no topo,
Não estivesse os portões a fechar,
E nesta aventura,ninguém conseguiu
O castelo visitar!
Só anos mais tarde Joaninha
Encontrou a coragem para lá voltar


(Verídico)
Joana Rodrigues 12/09/2014












GERMINARAM AS SEMENTES
Hoje minha amiga Joaninha
Acordou de madrugada
Acho que nem dormiu a pobrezinha
Estava com alguma ideia fisgada,

Ouviu a amiga Vânia Feijó
Comentando com a criançada
Que as sementes ia lançar
Porque a terra já estava preparada
Então joaninha pensou, que era boa ideia
E pediu à Vânia as sementes, que lhas emprestou
E que por sinal moravam perto ,e até teve boleia
E contente a joaninha, suas sementes à terra deitou
Começou ,pela nabiça ,que faz uma boa sopa
E como cresce depressa,aproveitou o sol de verão
E com todos os outros legumes desde o feijão
A cenoura, alface e tomate, faz uma sandwich de pão
E como não podia deixar de ser, toda a criançada
Foi crescendo saudavel , e a joaninha e a Vânia
Tiveram direito a um grande festão, e tinham uma
Horta abençoada, porquê ? perguntam vocês foi bem tratada!!
Joana Rodrigues 09/09/2014











Joaninha Resmungona
Encontrei a joaninha
resmungona como sempre
já é hábito falar sozinha
mas hoje estava diferente,
quis saber o que se passava?
qual o mal que a afligia
disse-me que bem não estava
ao que eu disse já sabia,
Joaninha tu sofres demasiado!
nem tudo é por ti certamente!,
não gosto de ver o mundo gozado
sofrendo tão injustamente,
hoje estás virada para a justiça?
claro que sim,defendo essa mulher
eu sei que muitos nunca a viram!
quem sabe talvez por preguiça?
outros por ela ser cega se riram,
ou porque nunca dela falaram sequer,
enquanto no mundo existir a fome
as crianças ,a sofrer,
dão de comer à guerra que tanto come
e deixam as crianças de fome morrer,
Joaninha tu não podes fazer nada,
posso sim !e tu também
o que não posso é ficar calada,

Joana Rodrigues 09/09/2014


Joaninha Poeta
Joaninha
minha amiga
me diz, tu és feliz?
que pergunta
minha querida,
se não fosses
tu me dizias?
claro que sim!
então que se passa
contigo?
não quero falar
pois é! mas devias,
sabes porquê ?
desabafar faz bem
diz-me o queres ser
quando cresceres
quero ser poeta,
ah ah, eu sabia que ias rir
porque tu já és poeta!
estás a brincar comigo
não estou não,
pensa então
o que estás a escrever'?
são apenas umas palavrinhas
coisas minhas,
é assim que se começa
tu tens a poesia no coração
Joaninha, sabes o que te digo
solta essa emoção,
porque tu minha amiguinha
já és a minha poeta de eleição
acredita em ti Joaninha ,

Joana Rodrigues
Portugal, 01/09/2014


Joaninha e o Benfica
Hoje fiquei
sensibilizada
aquela miuda
nada esquece
sabem que é a
minha melhor amiga
aquela Joaninha
nossa amiguinha
que de vez em
quando aparece,
e como ela estava
a pobrezinha!
só porque
alguém lhe disse
que tinha mais pontos
que o Benfica
e não queria que
ninguém a visse
a joaninha não
tem pontos! tem pintas!
mas pensou que
lhas iam tirar,
de futebol
nada percebe
e começou
logo a chorar
pobre Joaninha
tentei animar,
e voltou a contar
todas as pintas
que tinha
não fosse alguma faltar

Joana Rodrigues 02/09/14
Portugal )









JOANINHA BARALHADA
Certo dia a Joaninha
acordou baralhada
apareceu logo pela manhã
a dizer que o cão miava
e que o gato ladrava
a galinha uivava,o lobo cantava
a menina cacarejava
e é claro que respondi,
Joaninha por favor acorda!
respondeu-me enfurecida
está ao lado da burra,
eu já estava a ficar fula
e comecei a zurrar ,
ela com a mania da gula
disse que queria jantar
e foi um dia para esquecer
a joaninha foi comer
e eu acabei baralhada
com ela atrapalhada
tudo acabou por se resolver
enquanto ela piava,
acabei por adormecer

JOANA RODRIGUES 03/09/2014



JOANINHA SOBE A ESCADARIA
Não me peçam para subir
Porque tenho medo das alturas
Joaninha até me fazes rir,
Tu estás sempre em aventuras

Só gosto de subir a escadaria
E tocar nas campainhas
E se houver pancadaria?
Desces logo ás corridinhas.
Não sou assim tão pequenina
Subo toda a escadaria,
Achas tu minha menina,
Já cresceste? tens essa mania!
Vai para casa Joaninha
Mas sobe de elevador
Tu ainda és tão pequenina
Chegas lá cheia de dor!!
JOANA RODRIGUES 05/09/14











Joaninha Ausente
Foto de Joana Rodrigues.Encontrei a minha amiga
Que fazia uma caminhada
Perguntei se queria companhia

Que eu com ela caminhava
Não sei o que lhe aconteceu
Ou mesmo que bicho lhe mordeu
Não sei se estaria zangada,
Pois nem sequer me respondeu
Não ficando bem comigo
Resolvi seguir seus trilhos
Estendi o meu ombro amigo
E perguntei por os seus filhos
Ao que ela me respondeu
Foto de Joana Rodrigues.Deixa-me ficar sozinha,
Preciso saber o que aconteceu
Foi a joaninha que desapareceu.
Desapareceu? e não dizias nada
Não disse ! porque ela é parceira
E podia fazer asneira e ficar perturbada
Valha-me Deus rapariga, sendo ela amiga
Como ficaste sem dizer nada,
Tu Maria Beterraba ficavas calada?,passavas a inimiga!
Achas Maria Repolho? eu até tenho um treçolho
De olhar por todo o lado,à procura da amiguinha
E por acaso pensaste se está doente a nossa Joaninha?
Joana Rodrigues 26/08/14
( Portugal )
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BOM DIAAAA A BORBOLETA

BOM DIAAAA
A BORBOLETA
A borboleta Aninha
É caprichosa e faceira
Limpa a casa todo dia
E voando vai à feira

Faz comidinha gostosa
Dança e canta pra valer
Passeia toda vaidosa
Nas asas do bem querer
Fez recital de poesia
Na praça do alvorecer
A Natureza sorria
Coisa linda de viver!
Essa borboleta linda
Encanta e faz refletir
Sobre mutações infindas
E o quanto é belo existir
Faz seu jardim o mais belo
E todos querem chegar
Nesse viver tão singelo
Florido de muito amar!
Elair Cabral
25/08/14

HOMENAGEM OSWALDO

CADA SEMANA UM DESTAQUE VIVENDO CRIANÇA, POESIA ESCOLHIDA PELA NOSSA ADMINISTRADORA ELAIR. PARABÉNS POETA AMIGO E ADMINISTRADOR DESSE ESPAÇO... O ESPÍRITO CRIANÇA É MARAVILHOSO... CONTINUE ASSIM ILUMINANDO O MUNDO COM TEUS TRABALHOS...
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O CIRCO

O CIRCO
Mais que tremenda energia,que
Linda forma de expressão,certo
Dia me contaram que ser palhaço
É viver em plena magia,transformando
Tristeza em flor de alegria...

Mais a criança disso tudo faz parte,ela
A tudo vivência e faz disso seus belos
Momentos de dedicação e harmonia
Guto amou tudo aquilo e pediu aos
Seus pais se poderia ver este show nos
Outros dias...
O palhaço moçoroca senti a necessidade
De sua fantasia contagiar a todos,ele na
Verdade passa com pureza no que o seu
Coração se transformou neste sentimento
Lindo que é o amor...
O picadeiro ficou numa verdadeira festa
Tinha palhaços,trapezistas,malabaristas e
Até mágicos...
Que maravilhosa noite que Guto passou ...
É assim a nossa vida cheias de energias
Magias que transformadas vira alegria...
Vânia Feijó - 26\0\14

ALVORECER EM CANÇÃO

ALVORECER EM CANÇÃO
Lá vem Dona Canarinha
Dengosa e bem humorada
Buscar o Seu Canarinho
Companheiro de jornada

Na sinfonia dos pássaros
Ao romper da madrugada
Às margens do belo riacho
Parece conto de Fadas
Vem cantor de todo lado
Estrangeiro e do lugar
Tem cantar apaixonado
Concerto de arrepiar
Tem bem-te-vi escalado
Para abrir o coração
E mostrar-se apaixonado
Pelo orvalho da canção
Canarinho é alegria
A cantar com sua amada
Vibra o peito em harmonia
Notas em amor pautadas
Tem tantas vozes, enfim
Que nem sei enumerar
É coro de Serafins
Nossos sonhos a embalar
Uma orquestra de quimeras
Com encanto majestoso
Faz nossa vida mais bela
Alvorecer harmonioso!
Elair Cabral
26/08/14

O NAMORO DO SOL E DA LUA,,,

O namoro do Sol e da Lua !
Um dia, o sol começou a ficar triste porque sentia-se muito sozinho e quando viu uma fotografia da lua, que uma nave tinha espalhado no espaço, ficou logo apaixonado por ela...
A lua, ao princípio não quis saber, mas depois de ver vários fotos de ângulos diferentes do sol começou a ficar interessada e resolveu marcar um encontro com ele.
Na noite do dito encontro, o universo ficou às escuras muito tempo, enquanto o sol e a lua namoravam.
No segundo encontro não conseguiram resistir a tanto amor e amaram-se tanto, tanto... que a lua ficou em estado de graça, isto é grávida.
Começou a ficar toda redondinha e queixava-se muito dos pés que estavam inchados e de dores nas costas.
Passado três meses, nasceram cem estrelas...Eram lindas! Umas, eram parecidas com a mãe e as outras com o pai mas, todas elas tinham o olhar brilhante e o sorriso do pai.
A lua ficou com as filhas estrelinhas e cuida delas com todo o amor e carinho.
O sol ficou triste mas compreendeu a situação...e lá voltou ao seu lugar, continuando a brilhar muito para dar alegria e luz a todos!
Repara bem nos dias cinzentos, pode ser só umas horas, como pode ser uma manhã ou um dia inteiro em que o sol não aparece porque está escondido com a sua amada lua e as nuvens são cúmplices desse grande amor!
No entanto, o sol volta sempre a brilhar porque está feliz e quando brilha está a sorrir para ti e para todos o universo como a dizer: gosto muito de vocês e de vos ver felizes!
Moral da história: Todos precisam de amor para se sentirem felizes; o amor é universal. Não importa a idade, a língua, a raça nem religião o amor tem a grandeza de ser entendido por todos porque está no coração de quem o sente!

Bernardina Pinto

PASSARINHO NO SAPÉ...

Passarinho no Sapé
P tem papo
o P tem pé.
É o P que pia?
(Piu!)
Quem é?
O P não pia:
O P não é.
O P só tem papo
e pé.
Será o sapo?
O sapo não é.
(Piu!)
É o passarinho
que fez seu ninho
no sapé.
Pio com papo.
Pio com pé.
Piu-piu-piu:
Passarinho.
Passarinho
no sapé.

Cecília Meireles

NASCERAM

NASCERAM
Thiago levanta cedo
Para sair a correr
Pelo meio do arvoredo
Ver passarinhos nascer

Chama também a maninhas
Que vão sem pestanejar
Carregadas de frutinhas
Para os bichinhos tratar
Nasceram cinco novinhos
A fauna sorri contente
Viram trincar os ovinhos
Que encantador presente
No rosto brilha alegria
E o sorriso de encantar
Criança o viver dedilha
Em notas de muito amar!
Elair Cabral
27/08/14

A CASINHA BANGUELA...

A casinha banguela
Não tinha porta
Não tinha janela
Perdida no meio do mato
Ninguém ficava nela
E a casinha chorava
Todos iam embora
Ninguém nela morava.
Mas quem vai ficar
Numa casinha assim
Onde a brisa entra e sai
Nem telhado ela tem
Tão grande a ventania
Levou para longe as telhas
Saindo de dentro dela
Uma perfeita floresta.

Irá Rodrigues