CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

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sábado, 16 de agosto de 2014

O DESPROTEGIDO

O DESPROTEGIDO
Menino de rua... Não tem brinquedo
Mas tem segredo
Não tem alma, mas tem revolver... Tem,
Canivete, caco de vidro e tem clamor
Mas eu duvido! Que tenha amor
Ah... Ele ainda é uma criança!
Falta-lhe muito para ser homem
Mas passa fome
Nem direito ele sabe falar!
Mas intimida com seu gago linguajar...
E ao intimidar grita alto... Assalto!
Menino de rua, não sabe rezar
Nem muito menos fazer prece
Mas pelas calçadas e praças da ignorância
Entre frio e a falta de esperança e fome,
Ele amanhece...
Em seu sonho, amanhece querendo ser homem.
O menino de rua... Não vai à casa de Deus
Mas ao se molhar sob a chuva e as lagrimas
Senti frio, e se dirige ate a soleira das igrejas
Para aquecer a sua esperança...
E divagar em seu devaneio... Ah menino
Achando que é um querubim... Anjo.
Menino de rua não come, fuma o cigarro
Da paz? Do diabo? E se enrola
Ele não usa cheiro, mas cheira cola
Nunca se achou, mas vive sempre perdido
Entre as fumaças e as fantasias proibidas
Sobre o banco da praça o menino de rua
Se deleita com os cantos dos pardais
E navega pelos seus sonhos perdidos
E até sonha em um dia ser o dono do mundo
Só para nunca mais ser julgado
Então assim tornar-se-á impune e ditará
As ordens que bem pensar
E seguirá o mundo sem nunca amar.

Antonio Montes 13/08/14

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