CRIANÇA É LUZ... É PAZ...

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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

DINIZ...

Diniz
Quando Diniz fez oito anos
O pai ofereceu-lhe uma ovelhinha,
Fizera o mesmo com os manos,
Dera-lhes igual prendinha.

Diniz chamou-lhe Malhadinha
Por ter pintas pretas no corpo e no focinho,
Era tratada melhor que uma rainha,
Não lhe faltava a boa cama, a comida e o carinho.
Para onde quer que fosse o Diniz
A Malhadinha ia atrás como um cão
Seguindo o dono ou o rasto duma perdiz,
Sempre ao alcance da mão.
A ovelhinha entretanto cresceu,
Tinha então dois anos de idade
Quando o imprevisto aconteceu,
Deu à luz gémeos no parque da cidade.
Diniz não sabia o que fazer,
Estava feliz e assustado simultaneamente,
Não via ali vivalma que o pudesse socorrer,
Nem foi preciso, a jovem mãe lidou com a situação perfeitamente.
Alguns minutos depois de terem
Visto a luz do dia, os recém-nascidos
Chuchavam nas tetas da mãe tão bem
Como depois de crescidos.
Cambaleantes, deram os primeiros
Passos sob o olhar atento da progenitora
E do Diniz, os lindos cordeiros,
Cuja vida se afigurava promissora.
Era uma vez um menino
De nome Diniz que tinha uma ovelha
Que teve gémeos…
Leonel Anjos Neves

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