Na aldeia onde nasci,
Na minha juventude havia
Um aldeão de barbas brancas,
Mãos calejadas, adorado por todos.
Nunca se constou que tivesse feito mal a alguém,
Vivia a sua vida sem se meter na dos outros,
Gostava de ajudar toda a gente,
E dos jovens era o exemplo.
Católico confesso,
Ia à missa todos os domingos,
Tolerante com outros credos vivia
Em harmonia constante,
Comia o que a terra dava
E o que os animais geravam e pariam,
Por vezes morriam.
Semeava o melhor grão, a melhor semente,
Preparava a terra desveladamente
E estrumava-a convenientemente,
Mas nem sempre colhia o que semeava,
Alguns anos nem colhia nada porque as ervas
Daninhas e as geadas encarregavam-se
De esmagar os rebentos, que emergiam
Da terra suculentos, vigorosos,
E quando as ervas daninhas e as geadas
Davam tréguas, acontecia muitas vezes a Mãe
Natureza enviar uma trovoada, uma chuva de granizo
E lá iam as colheitas chuva adentro.
Moral da história: nem sempre colhemos
O que semeamos. Muitas vezes semeamos
Felicidade e colhemos contrariedades.
Leonel Anjos Neves
Vivia a sua vida sem se meter na dos outros,
Gostava de ajudar toda a gente,
E dos jovens era o exemplo.
Católico confesso,
Ia à missa todos os domingos,
Tolerante com outros credos vivia
Em harmonia constante,
Comia o que a terra dava
E o que os animais geravam e pariam,
Por vezes morriam.
Semeava o melhor grão, a melhor semente,
Preparava a terra desveladamente
E estrumava-a convenientemente,
Mas nem sempre colhia o que semeava,
Alguns anos nem colhia nada porque as ervas
Daninhas e as geadas encarregavam-se
De esmagar os rebentos, que emergiam
Da terra suculentos, vigorosos,
E quando as ervas daninhas e as geadas
Davam tréguas, acontecia muitas vezes a Mãe
Natureza enviar uma trovoada, uma chuva de granizo
E lá iam as colheitas chuva adentro.
Moral da história: nem sempre colhemos
O que semeamos. Muitas vezes semeamos
Felicidade e colhemos contrariedades.
Leonel Anjos Neves
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OBRIGADA A TODOS PELA VISITA E COMENTÁRIO..