... Pequena... Pequeninha
Tão pequena a menininha
Sonhava com todo o mundo... Bem aqui!
Delirava com as luzes de Paris.
Tinha esperança de que um dia veria...
Marte São Jorge e o seu dragão
E com os meigos dedos das mãos
Fazia rascunhos de sentimentos no chão
O com o giz, riscava o seu quadro
Desenhando castelos, jardins e flor.
E a noite perdida em seu sonho
Montava sobre garupa de cavalo branco
Galopava no seu pensamento florido
E sorria de felicidades pelos campos.
Um dia a menina cresceu... Virou mulher
E o seu príncipe agora era um pedreiro
Pedalava de manhazinha a sua bicicleta grená
E suava todo o dia! Para de, a sua menina cuidar.
Jardins? Ah... Os jardins eram visto pela TV
Quando noticias de chefes de estado, ou de
algum ídolo eram esbouçadas.
Não tinha quintal nem fruta
E na frente da casa tinha... Uma calçada
esburacada
Aonde toda tarde ela esperava o seu pedreiro
Interna de uma esperança, danada.
E flores? Ah sim! Flores... Já tinham duas...
Duas flores do amor meigo, simples e feliz
Uma se chamava rosa
A outra tinha o mesmo nome de: Paris.
Antonio Montes 29/07/14
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