Pedro era uma criança sem-abrigo
Com onze anos tinha de fazer pela vida
A necessidade fê-lo bem cedo mendigo
Pedia na porta do metro da avenida
Um dia um indivíduo de fato e gravata
Tirou da carteira mil escudos e deu-lhos
Dizendo: Toma, vai comer, a fome mata
E compra trapos, os que trazes estão velhos
Contente, Pedro agradeceu-lhe
Nem que vivesse cem anos esqueceria
Aquele rosto simpático. Pareceu-lhe
Um anjo bom que a si aparecia.
Numa reviravolta do destino
O cavalheiro então bem na vida
Conheceu o outro lado, e o menino
Mendigo fez fortuna merecida
Certo dia o anjo que apareceu
Ao Pedro mendigo foi pedir emprego
Ao Pedro patrão que o reconheceu
E ficou boquiaberto, sem fôlego
Os negócios correram-lhe mal
Ficou sem nada, até a casa perdeu
Restaram as dívidas à Segurança Social
E aos bancos, tudo de mau lhe aconteceu
Não me esqueci do gesto que teve comigo
Hoje posso e quero retribuir a sua generosidade
Trabalhará comigo e serei o seu melhor amigo
Tome, salde as dívidas, dê-me essa felicidade.
Leonel Anjos Neves
Tirou da carteira mil escudos e deu-lhos
Dizendo: Toma, vai comer, a fome mata
E compra trapos, os que trazes estão velhos
Contente, Pedro agradeceu-lhe
Nem que vivesse cem anos esqueceria
Aquele rosto simpático. Pareceu-lhe
Um anjo bom que a si aparecia.
Numa reviravolta do destino
O cavalheiro então bem na vida
Conheceu o outro lado, e o menino
Mendigo fez fortuna merecida
Certo dia o anjo que apareceu
Ao Pedro mendigo foi pedir emprego
Ao Pedro patrão que o reconheceu
E ficou boquiaberto, sem fôlego
Os negócios correram-lhe mal
Ficou sem nada, até a casa perdeu
Restaram as dívidas à Segurança Social
E aos bancos, tudo de mau lhe aconteceu
Não me esqueci do gesto que teve comigo
Hoje posso e quero retribuir a sua generosidade
Trabalhará comigo e serei o seu melhor amigo
Tome, salde as dívidas, dê-me essa felicidade.
Leonel Anjos Neves
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