Era uma vez uma criança crescida que chegou assim de mansinho e todos os dias sentava na beira do rio brincava com os peixinhos, jogava pedacinhos de biscoito- sorria feliz... E quando sua mãe gritava ela obedecia, mas ficava triste tinha que ir a escola e mais uma semana ficaria longe de tudo que mais amava a sua liberdade junto aos animais e flores. Elair, Elair! Vem correndo filha estamos atrasadas e o carro já logo passa para nos pegar. Dizia a mamãe Irá... A menina corre até o quarto pega sua malinha, ali dentro levava a sua linda boneca de pano o peixinho amarelo presente do seu melhor amigo Gilson, e seu ursinho presente da sua querida vovó, sem esquecer do seu chinelo rosa de bolinhas brancas. Antes dar uma última olhada pela janela já sentia saudades daquele mundo florido. Elair estava triste amava tanto aquela liberdade, mas muito ansiosa para reencontrar seus colegas de escola a Fada, o Leonel, a Vânia, o Guilherme, Leny Mell...
Sabem quem vai continuar? A própria Elair...
Irá Rodrigues
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Continuidade por Elair Cabral
Enide, Marieta, Mari, Marta, Noeli, Leo, Antonio, Gilson, Joana,Osvaldo, Bernardina e as professoras Fatuca, Edilene e Paulo Cesar. Ao chegar a escola, Elair avista seus colegas brincando de Pique Esconde, e cada um que era encontrado recebia seu abraço carinhoso. Foram poucos minutos porque logo tocou o sinal e todos entraram para a sala! Era dia de “ Bom dia com poesia” e a Professora de Elair e dos seus colegas era a Fatuca! A Professora Edilene trouxe sua turminha para a sala participar do momento cultural. O Professor Paulo Cesar que trabalhava na Biblioteca chegou com muitos livros de poesia! Todos atentos, a professora iniciou a leitura do primeiro poema! Ao fundo tocava em acordes de violino uma poderosa e encantadora música. O título da história era: O TOBOÁGUA ENCANTADO. Assim que a professora leu o nome do poema, uma luz muito intensa invadiu a sala... O som do violino ficou mais forte e um vento suave soprou. Todos sentiram aquele acariciar gostoso no rosto, mas de olhos fechados por causa da forte luz, simplesmente se sentiram em outra dimensão. Uma dimensão que nenhum adulto despojado de alma de criança poderá sentir algum dia. A música, o vento e a sensação! Desciam numa velocidade arrebatadora por entre um enorme e delicioso toboágua! Foram um a um com gritos de alegria saltando para as águas de um lindo e azulado lago! Este lago estava em festa porque acabara de ser pai! Nascera um filho. Um laguinho de águas aveludadas, olhos brilhantes e macio como um sonho verão! O lago pai estava preparando a casa para receber o filho e o fez com uma decoração de fazer inveja! Os peixes trouxeram móbiles de pedrinhas coloridas e penduraram nos galhos das árvores que circundam o lago para alegrar o bebê! Para isso todos os seres criados nas águas foram convidados. A turma da menina Elair, extasiada mergulhava, nadava, ria até chorava de alegria! Um grupo de golfinhos pulou do avô mar para o pai lago e compôs uma canção de ninar das mais encantadoras para receber o laguinho, aproveitando o momento aquarela para cantar uma canção de amor para uma linda lagartixa que se apaixonou pelo menino Leo e foi aí que se iniciou toda aquela história! A menina Fada fez uma leitura das belezas naturais e transformou tudo em um lindo poema que recitou toda faceira na hora da comemoração, encantada com a menina Vânia que encontrou no lago uma varinha mágica e foi aí que todos perceberam que ela era uma fada! Uma fada de bondade e carinho para com todos. Pena que mamãe Ira não esteve presente, pois, iria logo dar boas gargalhadas e alegrar a turma com sua dinâmica! O menino Gilson encontrou um peixinho azul e bateram um papo muito divertido. Foram logo para o fundo do lago onde Gilson reuniu todos os peixes bebês e ensinou um jogo muito louco que os deixou meio atordoados! A Mari convidou suas amigas Enide e Bernardina e foram nadando até a margem para colher flores silvestres que ofereceriam ao recém-nascido, porque elas também, apesar de pequenas acreditavam que, fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem flores! Marieta, Marta e Joana ensaiaram uma coreografia bem Cinderela para darem sua parcela de colaboração em tão formoso evento, enquanto Leny, escreveu uma crônica falando das belezas das águas e na hora seria feita a leitura, foi incrível a reação da menina Noeli que pensou em como seria bom se todos vissem tudo aquilo, e foi aí que despertou seu interesse para o maravilhoso trabalho que desempenharia no futuro! O Menino Leonel ficou fazendo competição com o Oswaldo para ver quem nadava mais rápido e a festa era de arrepiar de tão gostosa, num bater das horas sem ponteiros. Bem, o Antonio ficou extasiado com tudo, que só falava caraças!! Vez ou outra criticava Elair que ficava observando e pensando em escrever uma linda história sobre tudo, porque era muito observadora e gostava de ficar quieta a viajar no seu mundo de sonhos. “não entendendo porque gozava da colega, sendo que, os dois eram observadores e sonhadores”! A turminha de alunos pequenos da professora Fatuca foi cantar músicas da Galinha Pintainha com os girinos que dançaram felizes com a visita! Riram muito dos girininhos atrapalhados, enquanto os alunos da professora Edilene se concentraram em observar a vida no lago, porque a professora ao chegar, já havia avisado da redação sobre a água! Quanto ao Guilherme, fez um megafone de folhas e ficou anunciando o grande evento! Um evento tão lindo e sublime que fica gravado no livro dos céus,” ser pai”! Chegada a hora! Música linda, suave e encantadoramente criança, encheu o espaço. Os professores Fatuca, Edilene e Paulo, não conseguiam conter as lágrimas na hora que a fada recitou o poema mais encantador que já se ouviu e a crônica da Leny fez as águas aumentarem o lago! Mas tudo ficou na mais profunda emoção quando o Pai lago ergueu o Laguinho nos braços e anunciou: - Seja bem-vindo meu filho à este mundo de Deus, onde te darei disciplina amorosa e elogios! Onde te oferecerei a mão, e cuidarei onde colocará as suas, darei sorrisos e ensinarei a ser gentil. Bem-vindo ao mundo em que brincarás com seriedade, e assim teremos paz porque, nós, os pais, não podemos nos revoltar com o fel dos rios, se nós mesmos envenenamos as nascentes! Foram momentos indescritíveis em que lágrimas de emoção vindas dos olhos da turma de alunos e também da fauna presente formaram uma chuva fininha de amor incontido! A flora também chorou, mas suas lágrimas viraram cristais que ladrilharam o fundo do lago Pai! Foi a festa mais emocionante que já se viu e o Laguinho feliz dançou nos braços do papai, recebeu carinho, orientação, proteção, e cresceu sob a sombra abençoada de um pai que o conduziu por todo o hoje! As árvores que dividiam o cenário com o imenso e encantador lago Pai ofereceram frutos aos visitantes que se regalaram e ao abrirem os olhos viram-se na sala de aula... Olhares hipnotizados! Apenas olhares... A espera de um novo alvorecer!
Os grupos VIVENDO CRIANÇA E POESIA PARA CRIANÇAS, desejam a todos os pais e às mães pais, toda a felicidade que seus corações possam angariar!
Elair Cabral
09/08/14OU QUE
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